Governo adia encontro com centrais sindicais

Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC

Foi adiada a reunião entre o governo federal e as centrais sindicais para sexta-feira. O encontro, que estava agendado para acontecer hoje, tem o objetivo de discutir a correção da tabela do IR (Imposto de Renda) em 6,47% e a elevação do salário-mínimo para R$ 580.

A Secretaria-Geral da Presidência da República informa, por meio de nota, que a reunião contará com a presença dos ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República), Guido Mantega (Fazenda) e Carlos Lupi (Trabalho e Emprego), no Palácio do Planalto, em Brasília.

Do outro lado da mesa, estarão presentes os presidentes e lideranças das seis centrais sindicais – CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), UGT (União Geral dos Trabalhadores) e NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores).

“É natural que o governo adie o encontro. Isso é reflexo das mobilizações que estão sendo feitas por todo o País. O governo parece enxergar que nossas lutas têm coerência e ação. Se eles não têm uma proposta que vá de encontro com os interesses dos trabalhadores é melhor que adiem a reunião”, afirma o presidente da UGT, Ricardo Patah.

MANIFESTO

Além do ato realizado em frente ao pátio de ônibus da Volks-Anchieta, os bancários voltaram a protestar ontem pela correção da tabela do Imposto de Renda. “Estamos deixando bem claro a importância que a correção da tabela do imposto tem para a classe trabalhista”, conta a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira. “Quase 90% das campanhas salariais do ano passado arrancou com muita luta aumento real para os salários e se não houver a correção, boa parte desses ganhos será mordida pelo Leão. Isso nós não podemos deixar acontecer.”

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