Manifestação na Prefeitura cobra posto do Estevão

Cerca de 70 manifestantes se reuniram na frente da Prefeitura de Joinville nesta segunda-feira (10/3). Eles cobraram a abertura do posto de saúde do loteamento Estevão de Matos, no bairro Paranaguamirim. Uma comissão foi recebida pelo Secretário da Saúde, Armando Dias, para discutir o atraso no cronograma da Prefeitura. Ao fim do encontro, foi decidida uma nova reunião com várias secretarias e sub-prefeituras. O objetivo será resolver o problema.

A nova conversa ainda não tem data marcada, mas buscará driblar as dificuldades e atrasos resultantes da licitação. Segundo Dias, o calendário para entrega da unidade não será cumprido porque atrasos jurídicos impediram a liberação do contrato de uma empresa para a reforma do prédio alugado. Levando isso em conta, o vereador Adilson Mariano (PT) e a direção do Sinsej propuseram ao Executivo usar seus próprios funcionários para realizar a obra.

“A Prefeitura está passando o trabalho para terceiros, mas pode resolver o problema usando seu próprio quadro de trabalhadores”, argumentou Mariano, ao se dirigir ao Secretário da Saúde, “pois nas sub-prefeituras há pedreiros, pintores e uma série de servidores capacitados para executar qualquer tarefa sem burocracia.”

Comunidade cobrou promessas da Prefeitura | Foto: Johannes Halter
Comunidade cobrou promessas da Prefeitura | Foto: Johannes Halter

Comunidade cansada de promessas

Empolgados com a manifestação, os moradores e servidores cantavam palavras de ordem exigindo uma solução definitiva do prefeito Udo Döhler (PMDB). “Udo esteve lá no Estevão de Matos na época da eleição e garantiu que a construção do posto seria uma prioridade. Mas até agora só temos a promessa”, lembrou a moradora Alaide Schaefer. Ela relatou discutir o atendimento de saúde desde antes de a unidade ser fechada, em março de 2012.

Ameaça ao posto com sede própria

Outra cobrança foi a entrega da sede própria do posto Estevão de Matos. Em 7 de outubro de 2013, o governo previu a obra para abril de 2015. Porém, o secretário Armando Dias alegou ainda estar em busca de recursos para viabilizar a construção. “A própria Prefeitura não está sabendo investir seu dinheiro. É promessa atrás de promessa e hoje será mais um dia que sairemos sem uma resposta prática”, questionou Leontina Sousa Melo, comerciante no Estevão de Matos.

Respeito aos ACSs

O Sinsej também pediu para a Secretaria de Saúde rever a situação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) das equipes Jardim Edilene e Estevão de Matos. Com a interdição da equipe desta última dia 26 de janeiro, a Prefeitura aceitou sugestão do Sinsej para dividir o horário de atendimento em turnos. Porém, os agentes tiveram sua jornada mantida. O sindicato explicou que esses profissionais merecem o mesmo critério e respeito dos demais.

Prefeitura avisou que a obra do posto provisório deve atrasar | Foto: Johannes Halter
Prefeitura avisou que a obra do posto provisório deve atrasar | Foto: Johannes Halter

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