Prefeitura reprime ação do sindicato

Na última semana o Sinsej marcou assembleias por turnos com os servidores do PA Sul. O objetivo era discutir os problemas enfrentados pelos trabalhadores com o início das obras de reforma, além de outras questões. Na ocasião, diretores do sindicato e funcionários se depararam com uma tentativa de impedir o direito constitucional de organização sindical poucas vezes vista na história da categoria.

A repressão por parte do governo começou quando a secretária de Gestão de Pessoas proibiu o sindicato de realizar as assembleias no PA. As atividades foram mantidas e logo na chegada dos diretores à unidade um dos seguranças portava uma ordem, assinada por Rosane Bonessi, proibindo a entrada. Ainda assim, os trabalhadores resistiram e, diante disso, o governo reforçou a repressão enviando a Guarda Municipal até o PA Sul.

O Sinsej repudia e abomina esse ato da administração. Movimentar todo um aparato para reprimir a luta por melhorias nas condições de trabalho é uma tentativa clara de coagir o direito dos trabalhadores. “É inconcebível que em 2016, 30 anos após o fim da ditadura no Brasil, nos deparemos com tamanha arbitrariedade”, disse a presidente do Sinsej, Mara Lúcia Tavares.

Nova assembleia

No dia 30 de junho, às 19h30, no Sinsej, os servidores do PA voltam a reunir-se em assembleia. Além de voltar a discutir sobre os problemas enfrentados no local, os trabalhadores decidirão os encaminhamentos com relação à repressão do governo.

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