Itapoá discute ataques nacionais e pautas locais

Assembleia discutiu ataques do governo federal e pautas locais I Foto: Aline Seitenfus

Na noite de ontem (10/11) os servidores de Itapoá reuniram-se em assembleia na Câmara de Vereadores do município. Foi realizado um informe sobre a atual situação política do país e como enfrentar os ataques do governo Temer. O Congresso da Fetram, cujos delegados foram eleitos na assembleia do dia 11 em Joinville, alterações no Estatuto dos Servidores, eleições diretas para diretores de escola, insalubridade e Plano de Carreira também foram abordados.

Pautas locais

Na manhã de quinta, durante reunião com o prefeito Sergio Aguiar, diretores do Sinsej posicionaram-se contra as propostas de alterações no Estatuto de Servidores.  Se aprovadas, as modificações iriam limitar ainda mais alguns direitos dos servidores. O governo voltou atrás nessa proposta. A diretora do sindicato, Mara Lúcia Tavares, sugeriu à assembleia que caso seja necessário, os próprios trabalhadores devem propor as mudanças, gerando melhorias para a categoria.

Foi também apresentado o projeto para eleição dos diretores de escola. Os servidores devem avaliar o documento, que será devolvido ao governo na próxima sexta, para que seja então enviado para a Câmara de Vereadores votar. Essa é uma conquista da Campanha Salarial de 2015.

Além disso, a insalubridade foi abordada na reunião com o prefeito, que se mostrou irredutível. Recentemente um novo laudo retirou esse direito de diversos servidores. Uma reunião será agendada ainda para o mês de novembro com esses trabalhadores para deliberar sobre o assunto.

Sobre o Plano de Carreira, Mara informou que será enviada uma cópia para análise dos servidores em suas unidades. Esse documento foi elaborado a partir das sugestões da categoria. Os trabalhadores deverão estudar o Plano e sugerir as mudanças na primeira assembleia do próximo ano.

Ataques do governo federal

O diretor do Sinsej, Josiano Godoi, falou sobre o dia nacional de paralisações, realizado hoje (11/11), a partir do chamado da CUT. Tramitam no Congresso Federal projetos que têm por finalidade acabar com o serviço público. Esse é o caso da PEC 241 (no senado 55) que congelará os investimentos nos serviços públicos por 20 anos. Também da reforma do ensino (MP746) que colocará um fim na educação pública, do PL 257, da reforma da Previdência.

“Temos uma categoria combativa, mas sozinhos não conseguiremos barrar as reformas propostas pelo governo de Michel Temer”, disse Josiano. Em Joinville foi realizada uma assembleia com paralisação e os servidores de Itapoá foram convidados a participar.

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