Contra o novo parcelamento do Ipreville — todos à Praça Nereu Ramos dia 16/7

A Prefeitura de Joinville pediu um novo parcelamento das dívidas previdenciárias — pela décima vez — e o Conselho do Ipreville convocou uma reunião extraordinária para segunda-feira (16/7). A votação acontecerá no Edifício Freitag, às 14 horas. Às 13h30 será feita uma concentração na Praça Nereu Ramos. Servidores e comunidade são chamados a participarem desta mobilização, que representa um duro ataque à aposentadoria da categoria e aos investimentos nos serviços públicos.

Dívida

Este ano o município pretende alcançar a faixa dos R$ 200 MILHÕES em dívidas referentes às cotas patronais atrasadas. Desde o início de seu mandato, em 2013, Udo não pagou um único mês em dia. E isso não é tudo, ainda há um crescente déficit atuarial, que é o valor que faltará para pagar os benefícios dos segurados do Instituto. Segundo estudo realizado, que abrange o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2017, o déficit atuarial do Ipreville já ultrapassa R$ 735 MILHÕES. Somando-se parcelamentos de cotas patronais mensais, déficit atuarial e imóveis, a Prefeitura de Joinville já deve quase R$ 1 BILHÃO ao Ipreville.

Conselho

A cada semestre, o município precisa da permissão do Conselho Administrativo do Ipreville para parcelar o que não foi pago nos meses anteriores. Só assim consegue obter o Certificado de Regularidade Previdenciária. Seu conselho administrativo é formado por oito membros: quatro são indicados pelo governo, três são eleitos diretamente pela categoria e o oitavo membro é presidente do Sinsej. Ocorre que a Prefeitura tem a presidência do Conselho. Nos empates, a presidência — pessoa da confiança do prefeito — acaba decidindo contra os trabalhadores.

Mobilização

É por isso que os servidores devem estar preparados e mobilizados na luta constante em defesa da previdência. A única forma é a pressão política direta sobre o Conselho e sobre a Prefeitura. Na próxima segunda-feira é preciso que um grande número de trabalhadores esteja em frente ao Ipreville para impedir a votação de mais um parcelamento.

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