Sinsej repudia posição da PMJ e da SED sobre processo de remoção de servidores

O Sinsej vem a público repudiar o posicionamento da Prefeitura Municipal de Joinville e da Secretaria de Educação diante do processo de remoção e escolha de vagas de profissionais nas escolas municipais, neste ano. Ferindo o direito garantido no Estatuto do Servidor de poder escolher o local de trabalho e precarizando a qualidade do serviço prestado às comunidades escolares, neste ano a Secretaria não disponibilizou a escolha de vagas para remoção aos servidores com cargo de auxiliar escolar e agente administrativo. De acordo com o governo municipal, somente duas vagas foram abertas e nesse caso, a única possibilidade é a permuta entre os profissionais interessados na mudança de local.

A informação diverge das recebidas por servidores que apontam que há diversas escolas sem profissionais nos cargos de auxiliar escolar, como as EM Senador Carlos Gomes de Oliveira e a Abdon Batista e nos de agente administrativo nas Escolas Professora Virgínia Soares, Governador Heriberto Hülse e Monsenhor Sebastião Scarzello. Dados do Portal da transparência mostram que no mês de outubro, por exemplo, havia somente 58 auxiliares escolares e 20 agentes administrativos trabalhando nas 86 escolas e 70 Ceis do município. Isso demonstra que a PMJ não tem levantamento sequer para o quadro de pessoal na educação no próximo ano, já que há uma falta significativa de profissionais com esses cargos na rede. Ou a Prefeitura não tem um planejamento efetivo para a educação ou seu plano é precarizar ainda mais esse setor ao não realizar concurso público para a área. Não é possível que as escolas não possuam alguém responsável pelas bibliotecas e/ ou para trabalhar como apoio nas secretarias.

Intransigência

Na sexta-feira, 22, ao ter conhecimento de que o processo de escolha de vagas para remoção seria no sábado (23), a direção do Sindicato procurou novamente a Secretaria de Gestão de Pessoas para solicitar mudança de dia e horário, o que impediria, como nos processos anteriores no último mês, a participação de muitos interessados. A solicitação foi negada pela Secretaria.

Mais riscos na educação com o PLC 51/2019

A direção do Sinsej está atenta, trabalhando para assegurar os direitos dos servidores da educação e nesta terça-feira, 26, acompanha uma comissão de supervisoras e orientadoras escolares em visita a Câmara de Vereadores. O objetivo da visita é dialogar com os parlamentares e cobrar deles o voto contrário ao PLC 51/2019, que extingue esses cargos nas escolas e aumenta gratificações aos comissionados do governo.
Um plano de lutas está traçado entre Sinsej e servidoras para impedir mais esse risco à educação pública de qualidade.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

dezenove + treze =