Sinsej solicita informações sobre temporários e cobra realização de concurso público à SGP

Cumprindo a agenda mensal de reuniões, na tarde deste dia três de março, os diretores do Sinsej, Jane Becker e Marcelo Prates, acompanhados da assessora jurídica da entidade, Andreia Indalencio, reuniram-se com a secretária de Gestão de Pessoas da Prefeitura Municipal de Joinville, Cinthia Friedrich, e a  coordenadora da Secretaria, Karine Machado, para esclarecer questões e tratar de demandas específicas e gerais dos servidores.

Os diretores entregaram ofício questionando o número de contratados em regime temporário, solicitaram informações acerca da realização de concurso público – que é pauta desta Campanha Salarial-, além de cobrarem uma resposta sobre o ofício entregue na última reunião, em 11 de fevereiro, sobre os descontos indevidos nas folhas de pagamento referentes aos salários de dezembro e janeiro.

A secretária pediu prazo de uma semana para entregar resposta aos ofícios, frisando que as contratações nunca são inferiores a 30 dias e que muitas vezes a pessoa contratada supre a falta de servidores por até seis meses. Afirmou, ainda, que está aguardando parecer da Secretaria de Administração e Planejamento sobre a solicitação de concurso, já feita, e que tramita em processo público no SEI. De acordo com ela, os impactos financeiros estão em estudo.

O Sinsej entende que o acumulo de função e o adoecimento dos servidores, inclusive o assédio moral constante por excesso de trabalho, resultam da falta de realização do concurso público pela prefeitura.

Descontos

Sobre os dias da greve, Cinthia garantiu que não haverá descontos na folha de pagamento deste mês. Orientou que, nos documentos que estão sendo entregues pelas chefias, o servidor grevista deve identificar como paralisação/greve pois há um código específico para esse tipo de falta, o qual não prejudica a carreira.

A negociação dos dias de greve será feita no dia 16 de março com o prefeito.

WhatsApp

Há muita reclamação dos servidores sobre o uso do WhatsApp pela chefia imediata, que costuma dar orientações e informes do trabalho pelo aplicativo. Andreia, assessora jurídica do Sindicato, solicitou que a Secretaria oriente coordenadores e chefes de setor sobre o assunto, pois o aplicativo não é um meio oficial de comunicação da prefeitura.

O Sindicato está atento às demandas e continua alerta a qualquer indício de perdas de direitos.

Treze dias de ocupação no gabinete

Após a reunião na SGP, foi feita uma visita às servidoras que ocupam, desde o dia 20, a ante-sala do gabinete do prefeito Udo Döhler, demonstrando apoio e solidariedade às companheiras guerreiras. Elas não medem esforços para cumprir o desejo da categoria para continuar o protesto ao desrespeito e intransigência do prefeito patrão, que nega abrir as negociações da Campanha Salarial antes do dia 16.

 

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