Sinsej se reúne com Secretaria de Gestão de Pessoas nesta quarta (7) e cobra soluções para problemas levantados pela categoria

 

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Sinsej cobra soluções da SGP

A reposição das horas negativas da pandemia e dos dias de paralisação e greve deste ano, assim como concurso público foram alguns dos assuntos tratados em reunião mensal realizada nesta quarta-feira (07) entre o Sinsej e a Secretaria de Gestão de Pessoas da Prefeitura Municipal de Joinville. Participaram do encontro, ainda, os terapeutas ocupacionais no CAPS 3 e NASF, Juscelene Alves e Geovane do Rosário, que expuseram a falta de profissionais de nível superior nos seus locais de trabalho e da falta de regulamentação da gratificação ou hora extra para a função, o que deixa a população desassistida, principalmente nos finais de semana. Depois de confirmadas irregularidades, inclusive judicializadas, na carga horária desses profissionais amparados por uma lei federal que estabelece uma jornada de 30 horas semanais, os terapeutas deixaram de receber o pagamento de horas extras, além da gratificação direcionada aos profissionais de nível superior que cumprem 40 horas ou mesmo a gratificação referente à regra de interiorização do programa de Estratégia de Saúde da Família.

Tanto a presidenta do Sinsej, Jane Becker, como diretor sindical Márcio Oliveira, e a assessora jurídica da entidade, Andreia Rochi, apontaram para a necessidade urgente do concurso público e cobraram também uma solução justa para o problema desses servidores. A Secretária, Cinthia Friedrich, se comprometeu a analisar o caso e dar um retorno até sexta-feira (9). Ela disse que a gestão está trabalhando para a realização de um concurso de mais ou menos 500 vagas, ainda neste ano.

Jane salientou que 500 vagas não supre a necessidade nem da educação, nem da saúde. “Só na educação, o número de profissionais faltantes é de quase 500 e na saúde, no mínimo 200 médicos, sem falar em outras funções”.

Reposição das horas

Com objetivo de resolver o problema da reposição das horas negativas acumuladas na pandemia por diversos servidores que foram impossibilitados de cumprir o teletrabalho, a SGP solicitou que o Sindicato apresente uma nova sugestão de texto para alteração do projeto que tramita na Câmara de Vereadores, desde ano passado, de autoria do Executivo.

A respeito dos dias de paralisação e greve deste ano, a Secretaria ainda está estudando uma proposta com o prefeito Adriano Silva (Novo).
O Sinsej também solicitou à Secretaria a revisão da decisão da anulação de diversos atestados apresentados por servidores na Unidade de Saúde do Servidor. Há muitos casos que estão sendo levados à Justiça porque os profissionais estão sendo obrigados a voltar ao trabalho ainda adoecidos após a avaliação na junta médica da Unidade.

Além desses assuntos, outros temas pontuais relacionados à educação e saúde também foram tratados. A direção do Sindicato aguarda uma solução o mais rápido possível e está alerta para que nenhum direito do servidor seja retirado.

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