A luta continua

Enquanto os mais de mil grevistas estavam na Câmara de Vereadores, a prefeitura começou o terrorismo midiático. Uma das acusações seria que os manifestantes estavam em frente ao Hospital São José impedindo a entrada de ambulâncias e outra, de que os trabalhadores invadiriam a Secretaria de Educação e que o prédio precisava ser evacuado. Atitudes como essas só fortalecem o movimento e mostram o que a Prefeitura é capaz de fazer para tentar manipular os trabalhadores.

A proposta reapresentada pela Prefeitura, mas agora em forma de lei, correu o risco de ser votada hoje (26). Ainda não há consenso entre servidores e Prefeitura, e por isso a esperança era que os vereadores não votassem a proposta. Entretanto, a promessa feita pela câmara de só votar quando houvesse acordo não foi cumprida. Vários vereadores tentaram impedir, mas eram menos da metade dos presentes no plenário.
Graças ao esforço dos trabalhadores não foi possível realizar a votação. O barulho e a pressão fizeram com que a sessão fosse encerrada. As reuniões ordinárias da câmara acontecem segunda, terça e quarta-feira, mas antes mesmo dos servidores saírem da frente do prédio, uma sessão extraordinária já estava marcada para amanhã (27), às 15 horas.
A categoria conseguiu mais um dia para pressionar o prefeito Carlito Merss, e amanhã, às 9 horas, todos os servidores devem estar em frente à Prefeitura. Durante a tarde, os trabalhadores estão convocados para estarem na Câmara de Vereadores. A meta para sexta-feira é que cada trabalhador leve no mínimo um colega de trabalho.
Mesmo que as chefias digam que a greve terminou, não se iluda servidor. Esta é apenas mais uma das mentiras contadas pela Prefeitura.

“A gente se junta para ficar forte. A gente fica forte porque se junta!”

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