Ato pediu melhorias nos serviços públicos
Cerca de 200 pessoas protestaram ontem (5/12) em defesa dos serviços de saúde, educação e segurança pública do Estado. O ato foi em frente à Secretaria de Desenvolvimento Regional de Joinville (SDR). Entre os manifestantes, estavam diversos servidores estaduais da saúde, em greve há 44 dias. Representantes de grêmios estudantis denunciaram o fechamento de turmas de extensão em Joinville e a má condição de escolas. Também compareceram diversos sindicatos, associações de moradores e o mandato do vereador Adilson Mariano (PT).
Uma comissão representando as entidades presentes foi recebida pelo diretor geral da SDR, Carlos Caetano, pelo gerente de saúde, Douglas Machado, e pela gerente de educação, Clarice Portela. Entre as reivindicações estavam melhores salários para os trabalhadores da saúde, a reforma de hospitais e escolas, a garantia do pagamento do Piso Nacional do Magistério para os professores e melhorias na segurança pública do Estado. Porém nenhuma sinalização positiva foi dada pelos gestores. Eles alegaram que a SDR não tem recursos e nem autonomia para resolver os problemas. Após a reunião, a manifestação seguiu pela Rua Nove de Março e terminou na Praça da Bandeira, ao lado do Terminal Central.
Na mesma tarde aconteceu em Florianópolis uma reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde Público Estadual e Privado (SindiSaúde) e o Secretário Dalmo Claro, mediada por alguns vereadores de Joinville. Após muita resistência em conversar com a categoria em greve, Dalmo afirmou que não possui autonomia para resolver o impasse, já que esta é uma responsabilidade da Coordenadoria Executiva de Negociação e Relações de Santa Catarina (Coner). Ainda assim, ele alegou novamente que não há dinheiro para atender às reivindicações e que o governo só negociará quando os servidores voltarem ao trabalho. A categoria já interrompeu a greve uma vez com a mesma promessa, que não foi cumprida.