Chefia sofrerá inquérito administrativo

O Sinsej está solicitando a abertura de inquérito administrativo para averiguar denúncia de assédio moral por parte de uma coordenadora do Museu Nacional de Imigração. Recentemente esta chefia pediu a transferência de duas trabalhadoras sob a justificativa de que elas teriam participado da greve e apresentado uma faixa que criticava a administração da unidade. Esta atitude foi registrada na ata de uma reunião da equipe do museu. Para o sindicato e as servidoras prejudicadas, o ato caracteriza assedio moral e ataca os direitos constitucionais de liberdade de expressão e de greve.

Como uma das trabalhadoras chegou a ser transferida, o Sinsej procurou o presidente da Fundação Cultural de Joinville, Rodrigo Coelho, e já conseguiu reverter a situação. Além disso, o sindicato está exigindo da Prefeitura a abertura de inquérito administrativo, para que a situação seja investigada e o estabelecimento de Processo Administrativo Disciplinar, para que a coordenadora sofra as punições previstas no Estatuto. O setor jurídico do Sinsej também está disponibilizando todos os recursos para que as servidoras afetadas procurem a Justiça comum.

O inquérito e o processo administrativo são previstos no Estatuto dos Servidores e normalmente são utilizados contra os trabalhadores, mas também podem ser aplicados em sua defesa. Para o Sinsej, a atitude da coordenadora é ainda mais grave do que assédio moral, pois se caracterizou como perseguição política a trabalhadores que expressaram suas opiniões em meio à greve.

Este caso deve ser tomado como exemplo. Nenhum servidor pode se calar diante de qualquer injustiça ou assédio. É preciso utilizar os dispositivos jurídicos e administrativos disponíveis para defender os trabalhadores e punir os responsáveis. O Sinsej estará ao lado dos servidores sempre que necessário.

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