Demissões no São José
Ontem (18/2) o Sinsej recebeu uma denúncia de que diversos técnicos de enfermagem contratados do Hospital São José estavam sendo demitidos. Hoje (19/2) pela manhã, após reunião com a diretoria do HMSJ e a secretária de Gestão de Pessoas, Rosane Bonessi, essa informação foi confirmada: até o momento 13 profissionais de diversos setores como agentes administrativos, fisioterapeutas, assistentes sociais, agentes operacionais e de estoque de materiais foram demitidos e mais 20 terão seu contrato encerrado nos próximos dias.
O governo alega que essa medida é para cumprir a lei de responsabilidade fiscal, pois Joinville ultrapassou o limite prudencial, de 51% da receita do município em gastos com folha de pagamento. O Sinsej entende que isso não passa de uma falácia do prefeito Udo Döhler, que ainda em janeiro deu aos seus comissionados 6% de adicional por tempo de chefia. Udo também escolhe não demitir seus cabos eleitorais e continuar prejudicando a população com falta de medicamentos, de uniformes e de materiais de higiene e limpeza.
Mobilização
Ainda hoje, o sindicato realiza um ato com servidores e comunidade, às 11 horas, em frente ao São José, contra essas demissões. Na avaliação do diretor de comunicação do Sinsej, João Batista Verardo, essas 33 demissões irão comprometer ainda mais o atendimento no HMSJ. “A situação do São José é tão precária que a demissão de um único profissional já causa enorme prejuízo, tanto à população quanto ao servidor que fica ainda mais sobrecarregado”, disse João.
Nova paralisação
Os servidores exigem a recontratação de 13 técnicos e a garantia de que não haverá novos cortes. Outra paralisação foi marcada para a próxima segunda (22/2), às 11 horas, para análise do posicionamento da direção do hospital. O Sinsej também solicitou uma nova audiência com a direção do HMSJ.
*Texto atualizado às 15h50 desta sexta-feira.