Servidores participaram de Greve Geral contra Reformas
Os servidores municipais paralisaram seus trabalhados hoje (30/6) no dia de Greve Geral contra as Reformas da Previdência e Trabalhista. Pela manhã, eles concentraram-se na Praça da Bandeira, manifestando-se e conversando com a comunidade. À tarde, a partir das 14 horas, a categoria está convidada a participar do ato unificado organizado por diversos sindicatos da cidade, que acontece no mesmo local.
Os trabalhadores também exigem a revogação do congelamento de investimentos públicos e da terceirização sem limites, bem como da Reforma do Ensino, que abre as portas para a privatização total da educação.
A Reforma da Previdência segue com tramitação acelerada na Câmara dos Deputados e vai impor que milhões de brasileiros morram sem se aposentar ou com benefícios de fome. Já a Reforma Trabalhista, pode ser votada a qualquer momento no plenário do Senado, bastando apenas a sanção de Michel Temer. Este projeto altera mais de 200 artigos da CLT, retirando inúmeros direitos. Entre as piores modificações que serão implementadas com esta reforma está a introdução do conceito do legislado sobre o negociado, onde um sindicato – ou um trabalhador representante escolhido pela empresa – pode negociar a retirada de direitos hoje previstos em lei.
O presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, explicou que os servidores têm atendido a todos os chamados de mobilização contra as reformas que retiram direitos dos trabalhadores e destroem o serviço público. “Sabemos a importância desse combate, mas sabemos também que para resolver os problemas da classe trabalhadora é preciso ir além de paralisações pontuais”, avaliou. “Urge organizar um Encontro Nacional da Classe Trabalhadora, que convoque uma greve geral por tempo indeterminado, que dê vós e voto à base, para que ela organize o combate necessário para derrubar o governo Temer, o Congresso Nacional e para começar a construir um governo que represente os interesses dos trabalhadores e da juventude”.