Projeto extingue cargos no Hospital São José e promove a privatização
Na próxima semana entra em trâmite na Câmara de Vereadores (CVJ) o Projeto de Lei 122/2017, que vai extinguir 26 cargos no Hospital Municipal São José (HMSJ). O PLC, de autoria do Executivo, coloca também um fim a outras 10 funções da Prefeitura. Ao todo, serão fechados 36 cargos no município.
Ao mesmo tempo que extingue cargos, Udo Döhler concede um aumento exorbitante para outras 15 funções dentro do HMSJ. O PL 5/2018 prevê uma gratificação de R$ 2.777,16 para 13 Líderes de Área Médica e de R$ 807,79 para duas funções de Responsabilidade Técnica. Este projeto tem outro agravante: se aprovado, terá efeitos retroativos a 25 de janeiro de 2017.
Os dois projetos representam um absurdo e devem ser combatidos pelos trabalhadores. Atualmente, o São José opera muito além do limite de profissionais, estrutura física e materiais. Diante desta realidade, a atual gestão escolhe conceder uma gratificação para as chefias – que exercem uma função de controle, muitas vezes praticando assédio moral – em vez de valorizar os servidores que realizam o trabalho.
Terceirização
Há ainda outro risco com a aprovação do PLC 122. Este é mais um passo para ampliar a privatização de todos os serviços no município. A partir deste ano a função de cozinheiras da Prefeitura passa a ser realizado por uma empresa privada. As concursadas já sofrem os impactos, com transferências arbitrárias. Essa medida, se concretizada, amplia ainda mais o déficit do Ipreville, colocando em risco a aposentadoria de todos os servidores.
Em nível nacional já existe lei que permite a terceirização das chamadas funções fim. Na prática, significa o fim do serviço público.
Assembleia na segunda-feira
O Sinsej chama toda a categoria a se posicionarem contra este ataque. Na próxima segunda-feira (5/1), às 19 horas, na sede da entidade, será realizada uma assembleia para definir o que fazer para barrar os dois projetos. Participe.
