Mobilização dos servidores adia mais uma vez o debate dos projetos de reforma da Previdência na Comissão de Legislação da CVJ
Logo após o Tribunal de Justiça de Santa Catarina permitir a continuidade da tramitação dos projetos da reforma da Previdência, revertendo a decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública de Joinville, que suspendia a tramitação, a Comissão de Legislação reiniciou o debate acerca da admissibilidade dos textos com a leitura do parecer favorável do relator.
A rápida mobilização dos servidores, no entanto, fez com que o debate fosse adiado para a próxima quinta-feira (22), às 8h30, em reunião extraordinária da Comissão convocada pelo vereador Alisson Júlio (Novo) — o mesmo que chamou às pressas a reunião extraordinária para impedir a participação dos servidores públicos.
A mobilização dos servidores aconteceu mesmo em meio à forte presença da Polícia Militar, chamada pela CVJ, que fechou as portas da Câmara, impedindo a entrada dos servidores.
O adiamento da reunião só aconteceu por conta da presença dos servidores dentro e fora da Câmara de Vereadores, além das manifestações feitas no chat da transmissão ao vivo da reunião extraordinária. No plenário, servidores protestaram e exigiram a suspensão da reunião e a garantia da participação dos servidores. Em frente à CVJ, os servidores se manifestaram com buzinaços e palavras de ordem contra a reforma.
Esta foi mais uma demonstração de que a categoria organizada pode vencer essa luta. Por isso, os servidores públicos precisam estar unidos até que a categoria consiga dar fim à essa proposta cruel do prefeito Adriano Silva (Novo), que quer destruir o direito à aposentadoria dos trabalhadores.
O Sinsej convoca toda a categoria à nova paralisação e assembleia em frente à Câmara de Vereadores de Joinville nesta quinta-feira (22), a partir das 8 horas, para lutar em defesa da aposentadoria e para que os projetos de reforma da Previdência parem de tramitar no Legislativo.
Convide seus colegas de trabalho, use máscara e participe da paralisação e da assembleia. Reforma da Previdência: essa conta não é nossa!