Assembleia do Sinsej homologa plano de lutas e define próximos passos da Campanha Salarial 2021
Servidoras e servidores também aprovaram presidente da Comissão Eleitoral do Sindicato
Em assembleia realizada nessa segunda-feira, dia 13, na Sede do Sinsej, cerca de cem servidoras e servidores públicos municipais aprovaram a proposta de reposição de 12,88% referente à campanha salarial 2021, homologaram por unanimidade o plano de lutas do 3º Congresso do Sinsej, e elegeram o presidente da Comissão responsável pela eleição sindical de 2022. Além desses pontos, a assembleia tratou da necessidade urgente de uma campanha de defesa do serviço público contra as terceirizações, como também dos riscos de o governo utilizar as verbas do Fundeb para cobrir dívida da Prefeitura com o Ipreville.
A proposta de reajuste de 12,88%, negociada entre a direção do Sindicato e a prefeitura, foi aprovada pela maioria, porém com a continuidade da luta pelo atendimento das demais reivindicações da pauta. A direção do Sindicato se comprometeu a insistir pelo retroativo, pelo abono das faltas referentes à greve e às paralisações consideradas “injustificadas”, e numa solução para os servidores que acumulam horas negativas por conta da pandemia e também pela extensão do reajuste no vale-alimentação.
O reajuste considera as perdas acumuladas entre maio de 2020 e outubro de 2021 e será aplicado na folha de janeiro, paga em fevereiro. Embora pareça um bom índice de reposição, é preciso lembrar da redução de 3% nos vencimentos, resultado da reforma da Previdência. Por isso nossa luta em 2022 deve ser maior.
Comissão eleitoral
Após a apresentação das diferentes ideias e candidatos à presidência da Comissão Eleitoral, apresentados por membros da atual direção e por membros da Corrente Sindical Esquerda Marxista, o assessor jurídico do Sindicato Marlon Moraes foi eleito o presidente, por uma diferença de dois votos (48 x 46). O resultado, que definiu o responsável por organizar o pleito do próximo ano, não agradou os membros da Esquerda Marxista, que usaram de grosserias e ataques pessoais aos membros da diretoria e se retiraram do local. Na avaliação da presidenta do Sinsej Jane Becker, por não aceitarem o resultado deram as costas à categoria e a todos os outros debates importantes que envolvem a valorização do servidor, do serviço público e o plano de lutas. Mostraram que seu discurso é diferente da prática e que o que importa para eles é simplesmente o aparelho sindical, não é ajudar a categoria construir a unidade necessária pra enfrentar os patrões e o governo , como governo Bolsonaro (PL) e o governo do Novo, que atacam frontalmente a classe trabalhadora.
Apesar dos ataques, reafirmamos que nossa direção preza pela lisura e pela transparência e por falar a verdade, diz Jane.
Defesa dos direitos
A assembleia ainda debateu o calendário escolar e a necessidade da unidade e mobilização das servidoras e servidores para os futuros combates em defesa do serviço público, contra a terceirização e contra um possível projeto de lei que permite usar dinheiro do Fundeb para complementar a cota patronal do Ipreville paga sobre as aposentadorias dos trabalhadores da educação. O teor do projeto já foi aprovado pela maioria do Conselho do Ipreville, com votos contrários do Sinsej e da servidora Vanessa da Rosa e deve ser apresentado em breve pelo Executivo para tramitação no Legislativo. Essa é mais uma tática do prefeito colocar nas costas do povo a responsabilidade sobre o pagamento de uma dívida que é da prefeitura. O dinheiro do Fundeb é do povo e deve ser investido na educação.
A lógica do prefeito Adriano é privatista e apoia os empresários e nós servidores, precisamos fazer o contraponto com a população, mostrar que as parcerias público-privadas e a terceirização via Organizações Sociais são verdadeiras armadilhas para quem depende das políticas sociais do Estado.
O Prefeito Adriano bolsonarista segue a política neoliberal que tem por objetivo maior a privatização do serviço público,infeliz mente.
A parceria público privada tem por objetivo transferir a responsabilidade da prefeitura para o setor privado; que agradece e se beneficia com
a mesma,explorando um novo serviço, e tendo lucro.a
O Sinsej deve em minha humilde opinião acionar o MPF ou o STF quanto ao valor do FUNDEB e ao pagamento da divida do IPREVILLE.
A reposição salarial é justa quando é retroativa!
Valorizar o servidor Sr.Prefeito é atender as pautas da campanha salarial e aumentar o salário acima da inflação!