Entidades sindicais se reúnem para debater a terceirização do serviço público
Cientes do risco que a terceirização traz para a cidade de Joinville, diversos integrantes do movimento sindical se reuniram para debater o assunto no início de maio. O encontro aconteceu na sede do SindSaúde e contou com a presença de representantes de mais de 40 entidades. Entre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Força Sindical, além de diversos partidos políticos como PT, PSB, Solidariedade e Avante.
Na reunião, o principal tema foi a intenção do prefeito Adriano Silva (NOVO) de repassar a gestão de unidades de saúde para Organizações Sociais. O histórico de corrupção e péssimos serviços prestados das 11 empresas credenciadas pela prefeitura para assumir a UPA Sul foram colocados na mesa. Foi consenso que o modelo é horrível e sua implantação em Joinville seria um retrocesso para a cidade.
Os nove anos sem concurso público, a sobrecarga de trabalhos dos servidores e suas consequências no atendimento à população também foram tema do debate. Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Joinville (Sinsej), Jane Becker, em 2019 a cidade já sofria com a falta de servidores e de lá para cá, o número de concursados caiu de 11 mil para 9 mil. “Sem concurso, os servidores não são repostos e isso sobrecarrega os trabalhadores e precariza o atendimento à população. A única saída é o concurso público”, afirmou.
Para organizar uma oposição ao desejo de terceirização do prefeito e cobrar o lançamento de edital de concurso, o grupo está se organizando dentro do Comitê em Defesa do Serviço Público, que vai buscar ações de conscientização junto a população sobre a importância de manter a saúde de Joinville sob gestão pública.
O dever de casa.
Como disse um amigo meu:Somente a educação política da população pode transformar a realidade em que vivemos!
Preservar e ampiar os direitos é um dever de todo individuo consciente politicamente.
Enfrentar governos neoliberias como o caso de Joinville que defedem a privatização do serviço público é uma tarefa que exige participação e moblização da comunidade!
Uma sugestão para mobilizar a comunidade é formar cômites populares para discutir e organizar a luta contra as privatizações!