Servidores do Museu Sambaqui recebem prêmio do Iphan.

O Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville recebeu o Prêmio Luiz de Castro Farias, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), na categoria Ações Continuadas sobre a Preservação do Patrimônio Arqueológico. O museu, com o projeto “Joinville cidade dos Sambaquis: conectando percursos”, ficou em primeiro lugar dos mais de 500 projetos inscritos nessa categoria e recebeu um prêmio de R$ 40 mil, que será revertido para melhorias desse patrimônio público.

É comum que os sindicatos façam notas de pesar e solidariedade, mas é preciso também celebrar os feitos da nossa categoria. Com essa divulgação, homenageamos todos os servidores da cultura, porque são os servidores, não os governantes de plantão que preservam, desenvolvem e mantém os museus dessa cidade vivos e reconhecidos nacionalmente, como é o Museu Sambaqui, local de trabalho da diretora do Sinsej, Flávia Antunes, desde que ingressou no serviço público, aos 20 anos. Flávia é autora do projeto, que também já foi premiado pelo prêmio Elisabete Anderle.

A política da meritocracia tão alardeada pelo governo do Novo nada tem a ver com a dedicação e competência dos servidores que entregam o serviço público que orgulha Joinville.

Esses servidores não são valorizados pelo governo, que criou vários cargos comissionados e aumentou salários do alto escalão na Reforma Administrativa, mas não contemplou os servidores da cultura no acesso ao plano de carreira, como fez com outros cargos de outras secretarias. Com titulação em vários níveis, não recebem nada a mais pelo estudo que fazem e devolvem para a população todos os dias com seu trabalho. Recorrentemente, captam recursos em editais de fomento que são integralmente investidos na melhoria dos serviços públicos oferecidos à população.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

seis − um =