Servidores da UPA-Sul decidem por paralisação no dia 8 de dezembro.

Desde que assumimos a direção do Sinsej, temos travado uma batalha por condições dignas de trabalho para toda a categoria. Em junho, protocolamos um ofício detalhado à Secretaria de Saúde e à Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), denunciando uma pauta extensa e urgente em relação à UPA-Sul: aparelhos e móveis quebrados e em condições precárias, número de servidores insuficiente para a alta demanda; terceirização da pediatria e com o agravante de casos de assédio dentro da unidade.

Após três meses de cobrança, houve uma primeira reunião com representantes do executivo. As respostas foram evasivas e padronizadas, prometendo “encaminhamentos” e “estudos de impacto”. Desde então, a situação não apenas ficou a mesma, mas se intensificou.

No dia 23 de outubro, em nova reunião com a SGP, entregamos outro ofício, reforçando a gravidade da situação e o aumento de todos os problemas. Mais uma vez, fomos recebidos com respostas vagas e nenhuma solução concreta.

Diante desse cenário de total desrespeito e negligência com a saúde pública e com os trabalhadores, o Sinsej convocou uma assembleia para o dia 2/12 (terça) com os servidores da UPA-Sul. Ouvimos relatos angustiantes dos servidores, que manifestaram coragem e determinação para enfrentar esta luta. A proposta de paralisação no dia 8 de dezembro, colocada em votação, foi aprovada por todos os presentes, com o objetivo de:

  • Tornar público o abandono que os UPAs enfrentam;
  • Buscar o apoio da população, que sofre diretamente com a precarização do serviço;
  • Exigir soluções imediatas para os problemas estruturais e materiais que colocam em risco a saúde dos servidores e dos usuários.

Até a paralisação, o sindicato intensificará as visitas à UPA-SUL para mobilizar todos os servidores e, da mesma forma, cobrará uma resposta objetiva para a situação. Na segunda-feira, 8/12, das 12h às 14h, estaremos nas portas das UPAs com nossas faixas e panfletos, explicando à população por que estamos paralisando. Esta luta não é apenas nossa, é de toda a cidade que depende de um atendimento público de saúde digno e eficiente.

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