UPAs em Joinville paralisam e reivindicam melhores condições de trabalho

Os servidores das UPAs em Joinville suspenderam suas atividades no dia 8/12, segunda-feira. A UPA-Sul paralisou durante o período da tarde e a UPA-Leste em dois períodos: tarde e noite. Os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho, manutenção de aparelhos quebrados, reposição de insumos, fim do assédio moral, fim das terceirizações, entre outras demandas, para melhor atender a população.

O movimento somou mais de 50% da categoria paralisada, contando com o apoio dos usuários do serviço público, que sofrem no dia a dia com a precarização proposital da saúde por parte do executivo municipal.

Os trabalhadores discutirão em assembleia no Sinsej, na próxima segunda-feira (15/12), às 19h30, as devolutivas da gestão e os próximos passos. O sindicato tentará uma nova audiência com o prefeito e apresentará o abaixo-assinado que reuniu assinaturas em apoio às demandas dos servidores.


Entenda:
Há 5 meses, o Sinsej e os servidores vêm denunciando a falta de macas, cadeiras, materiais e aparelhos nas UPAs de Joinville, além de uma rotina de assédio de chefias e de falta de pediatras por parte da terceirizada que atua na unidade. Nenhuma resposta ou atenção foi dada por Adriano Silva (Novo) – muito mais empenhado em emplacar sua Reforma Administrativa na cidade, com R$100 milhões de reais para cargos comissionados e aumento de 37% para o salário do alto escalão da prefeitura.

Depois do anúncio de paralisação, Adriano Silva foi às redes sociais postar um vídeo previamente gravado para promover uma obra no PA-Sul que já estava em andamento, mas que não resolvia nenhuma das demandas apresentadas. Apenas marketing.

Os servidores paralisaram no dia 8 de dezembro. Durante a movimentação, chefias e comissionados foram vistos nas UPAs apenas para cobrir o período de suspensão das atividades e, na unidade sul, chegaram alguns aparelhos e cadeiras. Muitos servidores decidiram se unir aos seus colegas na paralisação justamente pelo assédio das chefias para que não se unissem ao movimento.


A assembleia do próximo dia 15/12 será um momento importante para a categoria, que poderá dar um basta neste caos que Adriano Silva provocou na saúde para os trabalhadores e para a população.

 

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