Todo apoio à greve dos servidores de Jaraguá
Nesta segunda (6/3) os servidores de Jaraguá do Sul entraram em greve. Segundo o sindicato da categoria, Sinsep, essa é a maior greve da cidade. Dos quase quatro mil servidores, cerca de 80% paralisaram suas atividades contra o pacote de maldades enviado à Câmara de Vereadores pelo prefeito Antídio Lunelli (PMDB).
Entre os principais ataques está o corte de pagamento de FGTS para temporários, a extinção da gratificação para agentes do programa Estratégia Saúde da Família (ESF), a revisão da progressão salarial e redução do benefício dos triênios e também do vale-refeição. Os projetos já passaram pelas comissões e se aprovados pelos vereadores representarão perda de 1/3 do salário dos servidores.
Exemplo de Florianópolis
Assim como em Florianópolis, o prefeito de Jaraguá busca aplicar medidas que penalizam os servidores públicos e os serviços à comunidade em defesa do lucro do empresariado. O Sinsep divulgou que “a Prefeitura alega uma dívida acumulada para 2017 de R$ 62 milhões, mas não fala dos R$ 100 mi sonegados que deixou de arrecadar de grandes empresas e imóveis em tributação irregular”. Ou seja, é a velha política que concede tudo aos amigos do rei, mas nega o básico à população.
Apoio do Sinsej
Diretores do Sinsej estiveram presentes na assembleia geral que aconteceu hoje (6/3) pela manhã. Conforme o dirigente sindical, Márcio Avelino do Nascimento, os servidores de Jaraguá entram hoje no mesmo embate travado na capital, no início deste ano. “São greves históricas pela manutenção de diretos conquistados após anos de luta. Esses movimentos representam a resistência do trabalhador e servem para inspirar outras categorias, como a de Joinville”, disse Márcio.
Na parte da tarde haverá reunião do comando de greve para definir os encaminhamentos.