Prefeitura ataca vale-alimentação dos servidores, todos à assembleia nesta quarta-feira

O governo de Joinville busca novamente aplicar cortes no vale-alimentação dos servidores. Neste sábado (17/11), os trabalhadores foram surpreendidos com descontos no valor depositado do benefício. Em alguns casos, o corte foi total.

A Secretaria de Gestão de Pessoas alegou ter feito uma revisão na interpretação das leis que concedem benefícios, gratificações e auxílios. Assim, sem qualquer argumento legal, decidiu-se que o vale deveria ser pago somente nos dias efetivamente trabalhados.

A medida pune quem tem ou teve qualquer afastamento legal, como licença-prêmio, licença maternidade e tratamento de saúde. O presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, explica que o governo interpreta erroneamente as suas próprias leis. O vale-alimentação é regido pela lei 441/2015, que não prevê qualquer desconto, exceto em caso de falta injustificada – em que o desconto é proporcional.

Em 2015, a Prefeitura já tentou reduzir o pagamento do benefício nas licenças que o servidor tem direito. Esse ataque fazia parte de um pacote de maldades de Udo Döhler, regido sob a portaria 8082/2015 e que restringe até hoje o acesso à licença-prêmio e à venda de um terço de férias. Na época, o corte do vale foi derrubado com a mobilização da categoria.

Todos à assembleia nesta quarta-feira

Diante de mais este ataque, os servidores são chamados a participar da assembleia que acontece nesta quarta-feira (21/11), às 19 horas, no Sinsej. “Nós não temos alternativa. Precisamos barrar esse ataque ao vale-alimentação como fizemos em 2015”, ressalta Ulrich. “Ajude na mobilização, convide seus colegas e participe da assembleia”.

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