Ministério Público recomenda revogação do decreto das vacinas

Na última terça-feira (7) o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) solicitou ao prefeito Adriano Silva (NOVO) que revogue o decreto de dispensa da obrigatoriedade de comprovação das vacinas para estudantes das escolas de Joinville. O pedido vai de acordo com o que o sindicato tem defendido desde que a prefeitura anunciou a medida: a vacina é obrigatória e o decreto do prefeito, além de negacionista, é inconstitucional.

A recomendação do Ministério Público reforça que a vacina contra a Covid está no Programa Nacional de Imunização (PNI) e por isso não pode ser facultativa. No documento, o MP lembra que a ausência da vacinação não pode impedir a matrícula, mas a situação deve ser, obrigatoriamente, comunicada ao Conselho Tutelar, que tomará as medidas cabíveis em relação aos responsáveis.

Na última semana, a presidente do Sinsej, Jane Becker, em artigo publicado no portal Chuville, defendeu a obrigatoriedade da vacina e criticou o prefeito Adriano Silva (NOVO). “Será que as mais de setecentas mil mortes no Brasil e as mais de sete milhões de vítimas por Covid-19 no mundo não vacina a consciência desses irresponsáveis?”, questionou a presidente.

Segundo dados do Ministério da Saúde, apenas 27% das crianças de Joinville estão vacinadas com pelo menos duas doses. Jane também lembrou que o negacionismo de pessoas como Adriano Silva (NOVO) pode fazer com que as pessoas deixem de tomar outras vacinas, correndo o risco de trazer de volta doenças há muito tempo já erradicadas. Ou até dificultar a adesão a vacina da dengue. Seria um plano do prefeito para manter o título de cidade campeã no número de mortes por dengue no Brasil, conquistado por Adriano Silva (NOVO) em 2023?

Na sua busca para agradar parte do eleitorado que insiste em refutar a ciência, Adriano Silva (NOVO) coloca em risco as crianças de Joinville. Porque para ele, votos negacionistas valem mais do que a vida dos pequenos. Para o seu azar, a sociedade se mobilizou e denunciou a medida. Agora, o Ministério Público agiu e a prefeitura tem 48 horas para se manifestar. Não deixaremos que Adriano Silva (NOVO) use a saúde das pessoas como moeda de troca por votos na eleição.

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