Dez anos para receber a licença-prêmio
A licença-prêmio é um direito importante do servidor, mas em Joinville seu pagamento em pecúnia tornou-se um benefício quase impossível de ser acessado, devido aos ataques históricos das gestões municipais. No governo Udo, as indenizações foram suspensas por um período e, anteriormente, no governo Carlito, também foram totalmente congeladas. No governo Adriano Silva (Novo) não é diferente.
Desculpas como “crise financeira” já não reportam mais a realidade quando o que se vê são reformas de R$ 100 milhões anuais que priorizam cabides de emprego. O conjunto dessas desculpas e a suspensão dos pagamentos acabaram gerando uma fila na saúde que, neste mês, cumpriu aniversário: há servidores que estão esperando há 10 anos. Ou seja, um valor devido que poderia estar na conta do trabalhador, com rendimento, simplesmente sendo transferido para prioridades políticas dos governos.
Adriano Silva, em reunião com o Sinsej, afirmou que após o pagamento de parcelas ao Ipreville, apresentará um cronograma de pagamentos que começará em 2026. A proposta vem em resposta aos 56 itens apresentados para a Campanha Salarial. Servidores e sindicato veem este posicionamento como insuficiente e com ceticismo.
A licença-prêmio em Joinville dá aos servidores o direito de três meses de folga a cada cinco anos. Caso não queiram usufruir do tempo de descanso, os trabalhadores podem receber, em dinheiro, 85% do valor de três meses de trabalho.