Sindicato diz não ao corte de repasse

A suspensão do pagamento da contribuição patronal ao Ipreville de julho a novembro deste ano, anunciada na segunda-feira (9/9), não tem a aprovação do Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville, Garuva e Itapoá (Sinsej). Em reunião convocada ontem pelo prefeito Udo Döhler (PMDB) com os conselheiros do instituto, o presidente do Sinsej, Ulrich Bathalter, discordou da decisão apresentada.

A estimativa é que em dezembro a dívida acumulada deste período chegue a R$ 23 milhões. Como precisa obter o Certificado de Regularização Previdenciária do Ministério da Previdência a cada seis meses, a Prefeitura deve parcelar este valor no fim do ano.

O mesmo procedimento já foi adotado em 2011, quando havia R$ 14,8 milhões acumulados, e em janeiro deste ano, com outros R$ 22,8 milhões. Nas duas oportunidades, o representante do Sinsej no Conselho do Ipreville foi o único voto contrário.

Segundo o tesoureiro do sindicato, Josiano Godoi, a entidade não descarta a realização de uma campanha agressiva dos servidores contra a atitude do governo. “O dinheiro da previdência é sagrado. É ele que garante o futuro do trabalhador. Exigir o pagamento integral do benefício é uma questão de princípio para nós”, enfatizou o sindicalista. Em janeiro deste ano, os diretores da entidade entregaram uma carta a todos os conselheiros e vereadores pedindo que eles votassem contra o parcelamento. Este documento havia sido aprovado em assembleia.

Agora, o Sinsej apresentará a situação à categoria. É importante que todos os servidores participem do debate para coletivamente decidirem as medidas que serão tomadas.

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