CVJ volta a adiar votação sobre projeto da reposição

Reunidos na tarde de segunda-feira (1º/9), os vereadores membros da Comissão de Legislação e Justiça da Câmara de Vereadores de Joinville prorrogaram por mais uma semana a votação do parecer sobre o projeto de lei que trata da reposição das horas de greve. A reunião da comissão tratou de outros assuntos e avançou até o limite da hora, não discutindo a pauta referente aos servidores.

Essa é a quarta vez que a votação é adiada. O presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, acredita que o projeto está sendo segurando pela bancada do Governista. O líder sindical considera que essa ação está sendo orientada pelo Executivo.

Para ele, ao mesmo tempo em que o Legislativo não vota o projeto, o prefeito não cumpre os acordos de greve. Recentemente, a Prefeitura voltou atrás em um dos acordos de greve cancelando o pagamento de uma gratificação aos servidores dos Abrigos Infanto Juvenil e Casa Viva Rosa. Ele também quer mudar a regras sobre o pagamento da licença prêmio colocando no projeto que, a partir de agora, a indenização será feita com base no vencimento. Isso excluiria do cálculo as gratificações, causando prejuízos aos servidores.

O Sinsej está cobrando uma audiência com o prefeito para esclarecer essas questões. Para Ulrich, está claro que a responsabilidade tanto de cumprir os acordos quanto de votar a reposição é do Prefeito Udo Döhler.

O projeto

O projeto de lei do Executivo prevê a reposição dos dias não trabalhados entre 20 e 29 de maio e considera 19 e 30 de maio pontos facultativos. O vereador Adilson Mariano apresentou uma emenda que substitui o texto estendendo o período de reposição até 12 de junho. Caso a emenda não seja aprovada, valerá a imposição do prefeito Udo Döhler e os servidores grevistas poderão ter desconto relativo às horas paralisadas após 30 de maio.

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