Descaso com os agentes comunitários de saúde

Responsável pela visita às famílias, o agente comunitário de saúde tem uma rotina de trabalho pesada. Ele passa de casa em casa, todos os dias, de segunda à sexta-feira, normalmente a pé. Não bastassem as péssimas condições de trabalho, este servidor precisa agora cumprir uma nova obrigação da Prefeitura: o ponto biométrico.

Para cumprir esta obrigação, os trabalhadores terão que fazer duas viagens a mais, por dia, ao Posto de Saúde. Isso gera mais desgaste físico e diminui o tempo de atendimento à comunidade.

Os servidores tentaram dialogar com o governo, mas não foram atendidos. Nem o laudo de insalubridade, prometido em 2014, foi apresentado até o momento. Esses motivos levaram os agentes a marcarem uma paralisação para o dia 23 de março, próxima segunda, em frente à Secretaria da Saúde, das 8 horas ao meio-dia.

O Sinsej apoia esta mobilização que representa uma tentativa de diálogo em busca de melhorias das condições de trabalho para cerca de 600 profissionais.

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