Sinsej fiscaliza condições de trabalho em escola após princípio de incêndio

Servidores sofrem com condições de trabalho precárias | Foto: Juliana Claudio

Na manhã de hoje (25/4) a presidenta do Sinsej Jane Becker e a diretora jurídica da entidade Juliana Alcântara estiveram na escola EM Profª Rosa Maria Berezoski Demarchi, no bairro Jardim Paraíso, atendendo ao chamado dos servidores. Na noite de ontem um princípio de incêndio atingiu a caixa de energia localizada na sala dos professores, o que exigiu o desligamento da rede elétrica de toda a unidade. A falta de energia deixou a escola no escuro, prejudicando os trabalhos pedagógicos na manhã de hoje.

As diretoras do sindicato foram recebidas pela direção da escola e pela coordenação de infraestrutura da Secretaria de Educação que informaram que até o inicio da tarde a energia deverá ser restabelecida. Porém, segundo a Secretaria de Educação, a escola ainda passará pela averiguação das condições em que o incidente deixou os aparelhos e equipamentos elétricos. Apesar das condições precárias e adversas, a decisão da Prefeitura foi de manter as aulas na manhã de hoje.

Durante a visita os professores relataram as dificuldades que estão enfrentando pela falta de estrutura. O calor e a escuridão expõem alunos e professores a péssimas condições pedagógicas e de trabalho. Segundo eles, na tarde de ontem já havia um forte cheiro de queimado saindo da caixa de energia e a rede elétrica chegou a ficar em meia fase. Ainda que o argumento da gestão da escola seja de que não há ligação entre os dois episódios, o relato deixa evidentes os graves problemas de estrutura da unidade escolar.

Diante das denúncias dos servidores e da decisão da Secretaria de Educação em manter as aulas, a presidenta deliberou que o sindicato, junto com os servidores, irá averiguar se há condições de manter os alunos e os trabalhadores na escola. “Se as condições de trabalho não forem restabelecidas, faremos a interlocução junto à secretaria de educação para resolvermos essa questão”, informou Jane.

Ainda segundo os professores a escola enfrenta outros problemas de estrutura expondo a todos a uma situação de risco. Há relatos de goteiras e de choques elétricos em aparelhos de ar condicionado e bebedouro. A presidenta Jane ressaltou aos servidores que o governo tem obrigação de manter as boas condições de trabalho, fazendo vistorias e manutenções preventivas para que episódios como este sejam evitados e a integridade física dos servidores e dos alunos garantida. “Em função dessas denúncias, nós vamos cobrar que a Prefeitura faça uma avaliação geral da escola e tome providências rápidas sobre os problemas”.

A situação de abandono e precariedade tem sido motivo freqüente de reclamações e denúncias dos servidores e de atenção especial da direção sindical. Segundo a presidenta Jane, a direção do sindicato “irá cobrar permanentemente que o governo garanta condições adequadas e seguras de trabalho para os servidores”.  Em caso de má condição de trabalho, denuncie! Ligue (47) 3433 6966 e converse com um de nossos diretores.

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