Reunião demonstrou o tamanho da intransigência

Mais uma vez a Prefeitura de Joinville demonstrou o tamanho de sua intransigência. Na reunião realizada ontem na Secretaria de Educação, o Executivo reafirmou que não pretende reajustar salários em 2011 nem abrir negociações.  A recomendação do Ministério Público de Santa Catarina, que motivou a reunião, e o apego da Prefeitura a esse documento demonstra que ambos desrespeitam a decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, hierarquicamente acima do MP.

Pela primeira vez desde o início da greve, o prefeito Carlito Merss (PT) compareceu a um encontro com o sindicato, mas não proferiu uma palavra durante toda a reunião.

O Secretário de Saúde Tarcísio Crocomo apresentou um relatório afirmando que todos os departamentos da saúde são emergenciais e exigindo que se garanta 100% do efetivo. O presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, afirmou que o foco da discussão estava sendo desvirtuada: “É inegável a importância de cada departamento, mas a questão central é qual a solução para que os servidores voltem a trabalhar”. Ele tentou dialogar sobre a resposta da Prefeitura à pauta de reivindicações da categoria, entregue no início do mês de março, e pediu novamente ao prefeito que abra um diálogo com os trabalhadores. A resposta – dada por Dalbosco – mais uma vez, foi negativa.

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