A GREVE continua


Proposta não atendeu anseios da categoria

Os servidores públicos de Joinville decidiram hoje (6/6) que permanecerão em greve. Eles rejeitaram uma nova proposta da Prefeitura – de 8% de reajuste parcelado em três vezes – e exigiram a reposição dos dias parados.

A abertura de negociação contou com o intermédio de setores da Igreja Católica, que no domingo conseguiram uma reunião entre o Sinsej e o chefe de gabinete Eduardo Dalbosco, na Mitra Diocesana. Desse encontro resultou uma proposta, oficializada no início da manhã de hoje, com o reajuste dividido entre os meses de outubro, novembro e janeiro. Ela ainda não atende as expectativas da categoria, principalmente no que se refere ao item financeiro e por não tratar dos dias paralisados.

A proposta também continha a oferta da regulamentação da entrega de atestados de até três dias às chefias, revogação do memorando e revisão da legislação sobre pagamento de gratificações e afastamentos, regulamentação da produtividade dos médicos, estudo das gratificações de unidade hospitalar, regulamentação dos plantões de PAs, regulamentação dos direitos dos professores “a termo”, tipificação e normatização do assédio moral por meio de seminário e definição da reposição de aulas e calendário escolar de 2012, assegurados 15 dias de recesso em julho.

Após a votação, uma nova rodada de negociação trouxe aos servidores a mesmo texto, acrescido do desconto dos dias parados em duas vezes. Dessa vez, o documento foi votado ponto a ponto e rejeitado no valor e condições de reajuste, no que se refere aos dias parados e na revisão do calendário escolar (os servidores pediam para 2011 e a Prefeitura ofereceu para 2012).

Uma nova reunião entre o sindicato e o Executivo está marcada para quarta-feira (8/6), às 11 horas. Nesse dia, os servidores se encontram às 10h30, em frente à Prefeitura.

Três itens da proposta foram rejeitados

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