Prefeitura quer disciplinar os servidores


Foi entregue abaixo-assinado com mais de 20 mil assinaturas

A reunião marcada para a manhã de hoje (8/6), entre o Sinsej e a Prefeitura, não trouxe nenhum avanço. O Executivo recusa-se a negociar a cláusula financeira e não abre mão dos dias paralisados.

De acordo com o chefe de gabinete, Eduardo Dalbosco, que conduziu novamente a reunião, impedir a reposição foi a forma encontrada pela Prefeitura para “disciplinar e responsabilizar a relação futura entre o governo e o sindicato”. Tal posição é um ataque frontal a organização dos servidores.

O presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, ressaltou que a greve é um direito legal e não pode ser coibida pelo empregador. Nesse caso, cortar o salário é a forma mais séria de punir o trabalhador e obrigá-lo a voltar.  Além disso, Beathalter lembrou que ao fim da greve haverá uma demanda reprimida, como filas maiores em postos de saúde, obras, serviços administrativos, entre outros, que precisará ser reposta e, por tanto, remunerada.

Ainda assim, a proposta final da Prefeitura foi parcelar em cinco vezes o desconto do período. Em relação ao terceiro item reprovado na assembleia de segunda-feira (6/6), que diz respeito à revisão do calendário escolar, Dalbosco afirmou que a redação será modificada, a fim de contemplar ainda o ano de 2011.

Como não foi oficializada, ela não pôde ser votada, mas a grande maioria da categoria já se mostrou contrária. O Sinsej entende que ainda há margens para negociação e apela para a reabertura das discussões, a fim de retomar a normalidade dos serviços públicos o mais rápido possível.

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