Prefeitura de Jlle ataca insalubridade novamente
A Prefeitura de Joinville fez mais vítimas com o corte do adicional de insalubridade. Novamente foram os servidores das regionais de obras que viram o benefício sumir das folhas de pagamento. O corte acontece em um final de mandato e, como tem sido prática nesses casos, não possibilitou o direito ao contraditório e à ampla defesa.
O Sinsej acredita que esse tipo de iniciativa contraria o princípio do serviço público. O trabalhador não deveria ter um direito subtraído sem poder se defender. Os atingidos pela medida são servidores que há anos contam com o valor. Agora, justo no fim de ano, terão que organizar seus orçamentos com menos dinheiro no fim do mês.
As regionais já tiveram outra leva de funcionários com o benefício extinto. Os que ainda recebem o valor se sentem ameaçados. A assessoria jurídica do Sinsej já entrou com vários processos na Justiça, inclusive com mandatos de segurança coletivo. Até o momento não saiu nenhuma decisão sobre os casos. Os advogados consideram a ação do município como ilegal.
Mas a área da saúde também enfrenta esse tipo de problema. A prefeitura anunciou no início do ano que faria um novo laudo ambiental no Hospital São José. Antecipando a possibilidade de acontecer o mesmo feito no setor de obras, os servidores se mobilizaram em abril por meio de uma campanha organizada pelo Sinsej contra o possível corte.