Acende a luz amarela no Ipreville novamente

A previdência do servidor público de Joinville está passando por problemas. A prefeitura está com uma dívida de R$ 23 milhões com o Ipreville (Instituto de Previdência dos Servidores da Prefeitura de Joinville). Esse dinheiro está acumulado porque o governo do ex-prefeito Carlito Merss não depositou a cota patronal dos meses de outubro, novembro, dezembro e 13º. Além disso, não depositou também a cota trabalhista do 13º. Isso gerou o débito.

A nova gestão da prefeitura afirma ter se surpreendido ao assumir o Ipreville e se deparar com a dívida. A ex-presidente do instituto declarou à imprensa que o governo anterior foi avisado sobre a situação. Ao ser questionado pelo jornal A Notícia, na edição 1.922, o chefe de gabinete do ex-prefeito disse não ter condições de falar sobre o assunto.

Uma coisa é certa: com a previdência do trabalhador não se brinca. É a garantia de que, após uma vida de trabalho, o servidor poderá desfrutar da aposentadoria. E mais: é um dinheiro do trabalhador, conquistado por anos de luta sindical. Direito adquirido. O problema é que os governos costumam não dar bola pra isso. No governo Luiz Henrique, por exemplo, a prefeitura usou o dinheiro do Ipreville para pagar contas. Em contra-partida, doou imóveis ao instituto como sua atual sede, a rodoviária, o terreno da oficina, a usina de asfalto e a fábrica de artefatos de cimento.

Nesta quarta-feira (9/1), às 10h, haverá uma reunião do conselho administrativo do Ipreville. Na pauta da reunião estará o problema da dívida da prefeitura. Após essa reunião, o site do Sinsej explicará o que foi debatido sobre o tema e a posição do sindicato sobre a dívida.

Atualização 8/1/2013, às 11h09:

A reunião do Ipreville sobre a dívida de 23 milhões da Prefeitura de Joinville mudou de data. Será na segunda-feira (14/1), às 10h.

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