Reunião com prefeito tratou de problemas urgentes
Os diretores do Sinsej conversaram ontem (7/2) com o prefeito Udo Döhler sobre seis problemas pontuais dos servidores de Joinville que requerem soluções urgentes. A maioria das questões não recebeu uma resposta concreta do Executivo durante a reunião, mas a equipe de governo comprometeu-se a estudar cada uma delas. Quanto ao pagamento de horas extras do recesso de fim de ano para os servidores do Hospital São José, a secretária de Gestão de Pessoas, Rosane Bonessi, foi encarregada de responder até hoje (8/2), ao meio dia. Neste horário acontece uma assembleia na recepção central do hospital. Caso a resposta não seja positiva, os servidores podem paralisar as atividades a partir de segunda-feira (11/2).
O ponto facultativo de Carnaval também foi pautado. O presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, argumentou que tradicionalmente os trabalhadores da prefeitura folgam nesta data, mas o prefeito foi irredutível. Ainda ontem, a Secretaria de Gestão de Pessoas divulgou um calendário de funcionamento da prefeitura para todo o ano e nele não havia nenhum ponto facultativo, tampouco o Dia dos Servidores e o recesso de fim de ano. Após longa conversa acordou-se que o Sinsej vai protocolar um ofício detalhando quais os pontos facultativos desejados e a prefeitura irá analisar. O sindicato vai preparar o documento hoje pedindo a Quinta-feira Santa (28/3), a emenda de Corpus Christi (31/5), Dia dos Servidores (28/10) e o recesso entre Natal e Ano Novo.
Quanto ao pagamento do abono de final de ano (14º salário) sobre as horas termo dos professores, o prefeito disse que enviará o assunto para análise da procuradoria.
O Sinsej também questionou como será organizada a lotação dos servidores das Regionais de Obras quando forem criadas as subprefeituras. Döhler garantiu que antes de as mudanças acontecerem será feito um levantamento do endereço de cada trabalhador e todos serão realocados perto de suas casas.
Outro tema abordado foi o pedido da categoria para que os servidores da Estratégia Saúde da Família recebam uma compensação financeira pela hora a mais de trabalho que já estão sendo obrigados a cumprir por dia. De acordo com o prefeito, já houve uma reunião com médicos da rede municipal e a situação deles estaria resolvida. Ulrich exigiu que os demais servidores recebam o mesmo tratamento e Döhler se comprometeu a estudar a questão.
Por fim, discutiu-se a retomada das indenizações de licença-prêmio, interrompida diversas vezes no governo passado e atualmente congelada. De acordo com a equipe do Executivo, atualmente 289 servidores aguardam o benefício. O prefeito reconheceu que é preciso retomar os pagamentos urgentemente, para que não se acumule um passivo ainda maior, mas também quanto a isso não houve resposta imediata.
O Sinsej continuará cobrando da prefeitura as respostas que faltaram e ressalta que apenas as questões mais urgentes foram discutidas. A audiência de ontem ainda não diz respeito à data-base 2013, cuja pauta de reivindicações será definida em assembleia geral, no dia 7 de março, em local ainda a ser confirmado.
Observação
Devido à manifestação de médicos, o Sinsej ressalta que a informação divulgada acima, de que houve uma reunião entre estes trabalhadores e a Prefeitura, foi repassada pelo próprio prefeito Udo Döhler aos diretores do sindicato. Diversas reuniões sobre o aumento da carga horária já foram realizadas no Sinsej e haverá mais uma no dia 21 de fevereiro, às 19 horas, no Sinsej. Todos os médicos da ESF estão convidados.
(Texto atualizado em 12 de fevereiro)