Servidores discutiram Estatuto e Ipreville

A nova proposta de Estatuto do Sinsej será apreciada pela totalidade da categoria em 23 e 24 de outubro. O texto que será levado à votação foi apreciado pela assembleia geral do último dia 26. Nesta data também foi debatido o atraso no pagamento da contribuição patronal da Prefeitura de Joinville ao Ipreville.

Um novo Estatuto para o Sinsej

Para responder se concordam ou não com o novo texto, os servidores poderão votar, nos dias 23 e 24 de outubro, em urnas fixas no Sinsej, prédio da Prefeitura e Hospital São José. Também haverá urnas itinerantes que percorrerão os locais de trabalho. O documento que será colocado em apreciação e o formato da consulta foram aprovados nas duas últimas assembleias gerais da categoria.

LEIA O ATUAL ESTATUTO DO SINSEJ

LEIA A NOVA PROPOSTA DE ESTATUTO DO SINSEJ

Na assembleia, o presidente do sindicato, Ulrich Beathalter, explicou que uma das alterações propostas mais importantes é o regramento das assembleias do sindicato. Com o novo documento, elas passarão a ser obrigatórias para preparar as campanhas salariais e aprovar propostas do governo. “Por muitos anos sentimos a necessidade e a ausência dessas discussões na categoria, as negociações aconteciam nos gabinetes”, disse.

Outras alterações relevantes são a criação do Congresso e do Conselho de Representantes por Locais de Trabalho, que passarão a ser instâncias deliberativas da entidade. As eleições do sindicato também passarão a ser regidas pelo estatuto do Sinsej. Hoje, ele remete a um Regimento Eleitoral que pode ser facilmente ocultado por uma gestão mal intencionada.

Uma comissão composta por duas servidoras e um dirigente sindical do Sindicato dos Professores da Rede Privada (Sinpronorte) foi eleita para auxiliar no processo de votação.

Assembleia também discutiu Ipreville

Na última assembleia geral dos servidores, em 26 de outubro, a contribuição previdenciária patronal também foi tema de debate. A Prefeitura de Joinville anunciou em 9 de setembro que cancelaria o repasse desta obrigação até o fim do ano.

Os trabalhadores presentes manifestaram-se contrários aos atrasos e consequentes parcelamentos. Eles cobraram o posicionamento de alguns conselheiros do Ipreville que participaram da assembleia e exigiram que a categoria seja consultada antes de qualquer decisão. No fim do ano o Conselho deverá votar se aceita um novo parcelamento.

Para o presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, participar, conhecer e intervir neste assunto, mais do que direito, é dever de cada servidor. “Os diferentes governos têm atrasado ou se apossado dos recursos do Ipreville”, lembrou. “A única diferença é que este avisou antes, mas isso não muda a realidade”.

Ele explicou que em dezembro a Prefeitura vai precisar do Certificado de Regularidade Previdenciária, emitido pelo Ministério da Previdência Social. Por isso, deve reconhecer que possui uma dívida com o Ipreville e propor um parcelamento em 60 vezes dos cerca de R$ 25 milhões que estarão acumulados.

O Sinsej vai realizar mais uma assembleia sobre o tema após a votação do Conselho para avaliar a situação. Além disso, vai realizar um novo Seminário sobre Previdência.

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