Trabalhadores do São José exigem melhorias

Trabalhadores conseguiram obter respostas I Foto: Francine Hellmann
Trabalhadores conseguiram obter respostas I Foto: Francine Hellmann

Os servidores do Pronto Socorro do Hospital Municipal São José (HMSJ) mobilizaram-se e conseguiram respostas quanto à melhoria de condições do seu local de trabalho. Na sexta-feira (11/10) eles ameaçaram paralisar enquanto não fossem ouvidos. Ontem, uma comissão de trabalhadores acompanhada pelo sindicato foi recebida pelo gerente administrativo André Pereira e pelo diretor executivo Carlos Alexandre da Silva.

As reivindicações

Os trabalhadores denunciam que existem muitas macas quebradas no hospital, situação que prejudica pacientes e servidores. Além disso, a sala de medicação do PS é utilizada para internação, mas não há estrutura e é preciso deslocar doentes para banhos e curativos.

Outro problema é que atualmente o HMSJ está trabalhando com apenas um aparelho de eletrocardiograma. Monitores vitais também estão em péssimo estado e faltam objetos como papagaios, comadres, escadinhas para macas, biombos, entre outros. Além disso, o hospital precisa de uma sala para pacientes em isolamento. Hoje, pessoas com doenças infectocontagiosas são internadas em locais coletivos, separadas apenas por um biombo.

 As respostas

Os gestores do hospital garantiram que vão providenciar 40 macas em 20 dias. Quanto aos eletrocardiogramas, até sexta-feira a direção do São José tentará emprestar um aparelho da Secretaria de Saúde e, de acordo com eles, há uma licitação em andamento para a compra de outros cinco.

Quanto às questões estruturais dos locais de atendimento e equipamentos médicos, a promessa é que até dezembro sejam entregues dois pavimentos da segunda parte do Complexo Emergencial Ulisses Guimarães, o que aliviaria a situação.

Mobilização

Os trabalhadores explicitaram na reunião que a principal reivindicação é a melhoria continua das condições de trabalho. O Sinsej alertou que para conseguir avanços é preciso manter a mobilização. “Uma parte de um turno ameaçou parar e conseguiu satisfações”, falou o diretor sindical Tarcísio Tomazoni Júnior. “Temos que ampliar esta organização”.

Ar-condicionado

De acordo com os trabalhadores, grande parte dos aparelhos de ar-condicionado do Pronto Socorro não está funcionando e muitos têm vazamentos. No último verão, os servidores chegaram a paralisar o atendimento exigindo o conserto do sistema de refrigeração. O sindicato está atento à situação.

Trabalhadores conseguiram obter respostas I Foto: Francine Hellmann
Trabalhadores conseguiram obter respostas I Foto: Francine Hellmann

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