Mobilizações no estado precedem dia 19
A paralisação dos servidores de Joinville, marcada para o dia 19, com concentração no prédio da Prefeitura, às 9 horas, está sendo antecedida por mobilizações em várias cidades de Santa Catarina. Essa situação, na análise do Sinsej, reflete a continuação das Jornadas de Junho por meio das greves e mobilizações de trabalhadores. Houve uma paralisação em Jaraguá do Sul no dia 7, Florianópolis está em greve desde o dia 4, enquanto Xanxerê e Chapecó desafiam, desde o dia 4, a intransigência das prefeituras.
Florianópolis – Em greve
Os trabalhadores cobram a incorporação das gratificações com melhoria salarial em nome da isonomia entre os funcionários. Foram feitas reuniões, mas a proposta da administração municipal ficou distante do exigido pelo movimento. Em razão disso, dia 4 de novembro, os servidores decidiram cruzar os braços para obrigar a reabertura da negociação.
Xanxerê – Em greve
Já em Xanxerê, os municipários entraram em greve dia 4 deste mês. A pauta deles era clara: reposição de no mínimo a inflação com prazos para o pagamento. O sindicato da categoria, o Sitespm-CHR, avisou estar preparado para uma greve longa. Segundo a entidade, houve várias tentativas de negociação, mas o poder Executivo tornou inevitável a mobilização.
Chapecó – Em greve
Também no dia 4 de novembro, Chapecó foi palco do início do movimento grevista dos trabalhadores da Prefeitura. A greve foi motivada pela recusa da administração em negociar a Campanha Salarial e devido à proposta de alteração no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos. De acordo com o Sintespm-CHR, a mudança provocará enormes prejuízos para o futuro da carreira e aposentadoria dos funcionários.
Jaraguá do Sul
Enquanto isso, Jaraguá do Sul teve paralisação dia 7 cobrando valorização da categoria. As reivindicações eram a nomeação de uma comissão para elaborar a reforma do Plano de Cargos e Salários, o encaminhamento à Câmara de Vereadores do projeto de lei do novo Estatuto do Servidor, além de melhores condições de trabalho e saúde.
Blumenau
A greve blumenauense aconteceu dias 11, 12 e 13 de setembro. O motivo da paralisação foi a recusa da Prefeitura em incluir a reposição das perdas salariais históricas da categoria, um total de 29,02%, no projeto do Plano Plurianual de Investimentos (PPA 2014-2017) da cidade. Como resultado, a Câmara de Vereadores aprovou emenda prevendo a reposição de 7,32% ao ano, pelos próximos quatro anos. Porém, a emenda foi vetada pelo prefeito Napoleão Bernardes (PSDB). Uma assembleia foi realizada dia 5 de novembro, mesma data em que os vereadores analisaram o veto de Napoleão.