Paralisação na Zona Sul cobra posto de saúde
Servidores e comunidade da região do Jardim Edilene protestaram mais uma vez, nesta terça-feira (3/12), por causa da falta de um posto de saúde no loteamento Estevão de Matos. Eles cobraram os prazos do cronograma estabelecido pela Prefeitura de Joinville. Uma nova mobilização está marcada para o início de fevereiro, quando pode ser decidida uma paralisação por tempo indeterminado.
Os trabalhadores da unidade consideraram a situação um desrespeito com os profissionais e a comunidade. “A Prefeitura apresentou uma proposta de calendário em outubro, mas que parece ter sido só um ‘cala boca’ por causa da manifestação. Mas nós temos as datas e vamos pressionar com barulho”, alertou o diretor do Sinsej Tarcísio Tomazoni Junior.
Sentindo na pele os problemas de saúde do bairro Paranaguamirim, o morador Pedro Antônio de Oliveira apoiou a paralisação. “O assunto aqui é dramático e crítico. Há uma falta de funcionários e de vontade das chefias lá de cima. Espero que essa cobrança avance e os homens lá do trono se sensibilizem.”
A solução para o problema passa mais pela vontade política do que pela burocracia. Essa foi a constatação do vereador Adilson Mariano (PT), ao falar à comunidade. “Comparo isso a um cabo de guerra. Vamos ganhar se tivermos mais força na mobilização”, contrapôs o parlamentar.
Nova mobilização
No final do ato, foi decidida uma nova ação de cobrança da Prefeitura. Para o dia 3 de março de 2014, está prometida a abertura da sede provisória no Estevão de Matos. Um ato ocorrerá dia 3 de fevereiro, em frente à unidade do Jardim Edilene. Caso a reforma do espaço alugado não tenha iniciado até a data, uma greve pode ser iniciada.