Servidores de Joinville tiveram assembleia
Os servidores municipais de Joinville participaram ontem (27/3) da assembleia geral da categoria, realizada no Ginástico. A principal discussão da noite foi a Campanha Salarial. Os trabalhadores decidiram agendar uma nova assembleia para 24 de abril. Até lá, as eleições de representantes de locais de trabalho devem ser impulsionadas. Na sexta-feira (4/4), haverá a primeira reunião com a Prefeitura, às 9h30. A Pauta de Reivindicações foi protocolada em 28 de fevereiro.
Os servidores também escolheram os delegados da categoria à plenária estadual da CUT, que ocorrerá de 29 a 31 de maio, em Florianópolis. Houve ainda a eleição dos representantes do sindicado no conselho diretor da Federação dos Trabalhadores Municipais de Santa Catarina. Ao fim, foi aprovada a prestação de contas do exercício de 2013 do Sinsej.
Fortalecer a organização
Na assembleia de ontem, o presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, explicou que a eleição dos servidores que irão compor o Conselho de Representantes é fundamental para o resultado da Campanha Salarial. Ele defendeu que é preciso fazer uma boa discussão nos locais de trabalho, explicando que a Prefeitura possui condições financeiras e legais de atender às reivindicações este ano. “Temos acompanhado os dados toda semana no site do Tribunal de Contas e a receita da Prefeitura vem crescendo”, explicou. Com relação à Lei de Responsabilidade Fiscal, Urich relatou: “Fechamos o ano com 48,5% de comprometimento da receita com a folha de pagamento, para termos um comparativo, quando o Carlito assumiu, o índice estava em 51%”.
A pouco mais de um mês da data-base, em 1º de maio, os servidores avaliaram ontem que ainda há tempo para que as negociações aconteçam com tranquilidade. Porém, se na assembleia marcada para o próximo dia 24 ainda não houver uma posição satisfatória da Prefeitura, a categoria compreende que precisará dar uma resposta mais contundente.
Apoio à servidora
O Sinsej está defendendo juridicamente a professora de educação física de uma escola municipal da zona Norte de Joinville, exposta na imprensa na última semana. A assembleia de ontem discutiu a questão e aprovou a elaboração de uma nota publica em apoio à profissional.
Após o envolvimento de um aluno de seis anos em uma briga com colegas, a professora explicou à criança que ela não participaria da próxima aula de educação física, o que aconteceu quatro dias depois. Para a direção do sindicato, a situação não pode ser considerada como punição, como alardearam diversos meios de comunicação. “Qualquer profissional que enfrente o desafio de ensinar em um sistema público com condições de trabalho precárias e um alto número de alunos em sala de aula compreende a atitude dela”, ressaltou Ulrich.
Atualizado em 31/3