Sindicato está ao lado da população, em defesa dos serviços públicos
A direção da entidade esclarece que, ao contrário do que tem sido ventilado na imprensa, manifestar-se contra os projetos não é uma posição corporativista. Ser contra a privatização dos serviços de saúde da cidade é defender não apenas os servidores, mas o patrimônio público e o bem estar de toda a população.
A privatização custa mais aos cofres públicos e precariza o atendimento à população. Os servidores, a quem o sindicato representa, também são vítimas desse processo, pois sofrem ataques em suas carreiras e condições de trabalho. Porém, para além disso, o povo joinvilense tem o direito e a capacidade de discutir sobre como o dinheiro público é empregado.
Desde o ano passado o prefeito Udo Döhler deve à cidade a abertura de um concurso público. O último aconteceu em fevereiro de 2012. Os projetos que tramitam na Câmara abrindo as portas para a iniciativa privada apenas adiam a abertura de concurso. A Prefeitura alega que estas medidas são emergenciais, mas o contrato com o Cisnordeste não tem data de validade e os relativos à contratação dos médicos podem ser prorrogados por até cinco anos.