Mais do mesmo nas negociações com a Prefeitura

Sinsej aguarda que Prefeitura formalize resposta amanhã I Foto: Jaksson Zanco
Sinsej aguarda que Prefeitura formalize resposta amanhã I Foto: Jaksson Zanco

Servidores de Joinville têm assembleia amanhã

Os diretores do Sinsej participaram ontem (22/4) de mais uma reunião com o prefeito Udo Döhler (PMDB) sobre a Pauta de Reivindicações dos servidores de Joinville. Esse foi o terceiro dos quatro encontros de negociação agendados. O documento tem 70 pedidos e 65 já foram discutidos. Porém, não há respostas concretas para nenhuma das reivindicações, apenas sinalizações positivas para alguns itens, o que o prefeito tem chamado de um “ok provisório”.

Além disso, as cinco principais reivindicações da Pauta, que são os eixos da Campanha Salarial 2014, foram deixadas para a última reunião, que acontece amanhã às 7 horas. São elas: revisão geral dos vencimentos pelo INPC da data-base mais ganho real de 8%, universalização do vale-alimentação e aumento para o mesmo valor ao pago na Companhia Águas de Joinville – R$ 473, apresentação de proposta imediata para o atendimento de saúde dos servidores, revisão da tabela salarial e equiparação do piso do magistério com os demais de nível superior.

Para o Sinsej, as negociações não têm sido satisfatórias, já que até o momento não há posição objetiva da Prefeitura. Ontem, o presidente do sindicato, Ulrich Beathalter, pediu a Döhler que todos os números sejam estudados antes e que o prefeito formalize uma resposta concreta amanhã. Esta contraproposta da Prefeitura será apresentada aos servidores na assembleia que acontece no mesmo dia (24/4), às 19 horas, na Câmara de Vereadores.

Reunião com secretários

Hoje à tarde, às 13h30, acontecem reuniões com as secretarias de Educação e de Saúde sobre pontos da pauta. Os diretores do Sinsej irão se dividir para comparecer aos dois encontros. A intenção é adiantar as discussões para garantir mais produtividade na reunião com o prefeito amanhã.

Sobre a educação, estarão em pauta a equiparação do vencimento inicial do magistério aos demais cargos de nível superior, calendário letivo do magistério, uma proposta de implementação dos 33,33% de hora-atividade, inclusão dos auxiliares de educador no plano de carreira do magistério, entre outras reivindicações. Na secretaria de Saúde, serão debatidas a extensão da gratificação de Alta Complexidade para todos os servidores do Hospital São José, elevação do adicional noturno para 40%, redução da jornada na saúde para 36 horas, entre outras questões.

Declarações da Prefeitura à imprensa

O colunista Luiz Veríssimo, do jornal Notícias do Dia, divulgou hoje que o secretário de Comunicação, Marco Aurélio Braga, afirmou que “o clima é de confronto por parte deles”, referindo-se ao sindicato. Esta frase não é razoável, já que os diretores da entidade têm tentado esgotar todas as possibilidades de diálogo com a Prefeitura, em longas e exaustivas reuniões. O colunista afirma ainda que “não há perspectiva de acordo entre Prefeitura e sindicato” e já anuncia que haverá greve. A informação é precipitada, irresponsável e foi veiculada em outros meios de comunicação.

Para o Sinsej, o clima de confronto está sendo estabelecido pela Prefeitura, por fornecer tais declarações à imprensa. O sindicato ressalta que qualquer decisão sobre a aceitação da proposta, greve ou outra medida só será tomada em assembleia, pelos trabalhadores.

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