Sindicato cobra reunião com a Prefeitura

Os diretores do Sinsej estão solicitando um encontro com a equipe de governo desde a semana passada para discutir os encaminhamentos dos acordos firmados ao fim da greve. Diversos itens da proposta da Prefeitura, aceita pelos trabalhadores em 12 de junho, exigem a elaboração de projetos de lei. Outras medidas precisam apenas de decretos do prefeito ou ações administrativas. Porém, a Prefeitura não tem mostrado empenho em realizar esta reunião.

No dia seguinte ao término da greve, o Sinsej protocolou um ofício comunicando o resultado da assembleia e solicitando uma audiência, mas o documento ainda não foi respondido. Semana passada a secretária de Gestão de Pessoas, Rosane Bonessi, foi contatada por telefone e prometeu uma reunião para esta semana. Ontem, nova ligação foi feita e ela não garantiu nenhuma data. Os diretores sindicais continuarão insistindo e comunicarão a categoria se outras medidas forem necessárias.

Até o momento, apenas o reajuste salarial e do vale-alimentação, bem como as demais melhorias relacionadas a este benefício, foram encaminhadas.

Dias parados

O sindicato também deseja discutir com o governo a reposição e o desconto dos dias paralisados. As chefias estão repassando diferentes informações nos locais de trabalho. Em algumas escolas já chegaram documentos para preenchimento, em outras unidades gerentes e coordenadores impedem o início da reposição.

O Sinsej ressalta que o acordo final de greve prevê o abono dos dias 19 e 30 de maio, a reposição dos dias entre 20 e 29 de maio e o desconto das horas paradas entre 31 de maio e 12 de junho.

A reposição deverá ser feita nos mesmos moldes de 2013. Ou seja: 1) Em dias normais valerá hora por hora. 2) Aos sábados valerá uma hora e meia. 3) Aos domingos e feriados, duas horas. 4) Os dias parados poderão ser descontados do banco de horas. 5) Quem não quiser repor, terá desconto financeiro em janeiro, correspondente às horas paradas, mas a falta não será considerada injustificada. 6) Se as horas não forem repostas por responsabilidade da administração, não haverá descontos. 7) A reposição deverá ser feita até o dia 20 de dezembro.

O desconto poderá ser feito em três vezes, nas folhas de julho, agosto e setembro ou no 13º salário, a critério do servidor.

A Prefeitura pode ou não optar por fazer um projeto de lei para oficializar isso, mas serão estas as cláusulas cobradas pelo Sinsej. Nenhum servidor deve concordar em fazer algo fora destes termos. Os horários de reposição não podem ser impostos pelas chefias, mas negociados com os trabalhadores.

Em todos os locais onde for possível os servidores devem preparar uma escala de reposição em conjunto com os demais grevistas da unidade e protocolcar com a chefia. Nenhum documento deve ser assinado sem a orientação do sindicato. 

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