Pronto Acolhimento Psico-social paralisou hoje
Os trabalhadores do Pronto Acolhimento Psico-social de Joinville (Paps) cruzaram os braços na manhã de hoje (10/12). Eles pediam a presença diária de um vigilante na unidade e conseguiram o compromisso de que a exigência será atendida, ao menos até 19 de dezembro, último dia de trabalho antes do recesso.
Assim como em toda a Prefeitura de Joinville, o Paps conta com segurança terceirizada. No entanto, não é sempre que há um vigilante no local. Recentemente, servidoras chegaram a ser agredidas por usuários, tendo registrado ocorrência. Além disso, há perigo externo, já que a unidade fica em local central, na Rua Engenheiro Niemeyer.
Os trabalhadores do Paps entraram em contato com a empresa de vigilância terceirizada diversas vezes, mas recebiam a resposta de que não havia solicitação da secretaria. No último período, eles conseguiram o acordo de que um profissional permaneceria no local nas terças e quintas-feiras durante todo o expediente e, nos demais dias, seriam feitas apenas rondas. A preocupação também já tinha sido relatada à gerência e à Secretaria de Saúde.
Há duas semanas os servidores procuraram o sindicato determinados a não abrir as portas da unidade sem a presença de um vigilante. Foi o que aconteceu hoje. Diante da situação, a gerente da Unidade de Serviços de Referência, Jusmara Maciel, advertiu os trabalhadores e tentou impedir o movimento.
A Prefeitura assumiu o compromisso de prever a vigilância diária do Paps em 2015, no próximo contrato. O Sinsej é contra a terceirização deste serviço e defende que a segurança das unidades do município seja realizada por servidores de carreira.