Prefeito, devolva o que nos foi tirado

Em 2014 a prefeitura de Joinville negou o direito de reposição aos servidores que participaram da greve. Para o Sinsej, essa atitude é autoritária e punitiva. Primeiro, porque o governo municipal pune os funcionários públicos que estão na luta pelos seus direitos. Segundo, a comunidade sofre, pois não tem o direito de receber o serviço não prestado no período de greve.

Um dos argumentos do sindicato contra a negativa do governo é o desrespeito ao calendário letivo, que é cobrado insistentemente pela Secretaria de Educação, mas que foi “jogado no lixo” com a decisão do governo. O desejo de reposição é uma reivindicação dos servidores. Na saúde, por exemplo, os trabalhadores estavam dispostos a adiantar os atendimentos que foram adiados devido à paralisação.

O governo municipal utiliza dos descontos e da não reposição dos dias de greve como uma maneira de tentar intimidar os servidores. Também tentar jogar a população contra os funcionários públicos, ao impedi-los de prestar o serviço paralisado durante a greve. O Sinsej e os servidores não esqueceram os descontos e pautarão este assunto na Campanha Salarial deste ano.

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