“Não temos resposta”
Novamente o governo negou uma resposta aos ACSs e Recepcionistas dos Postos de Saúde. Os servidores aguardam há um ano o pagamento da insalubridade, prometida no acordo de greve de 2014. Os ACSs também têm tentado negociar o uso do ponto biométrico.
Para os trabalhadores, este novo método representa perda de tempo e desgaste físico desnecessário, além de diminuir o número de famílias atendidas. Isso porque o ACS trabalha diretamente na rua e o deslocamento é feito a pé ou de bicicleta. Hoje, eles têm que fazer esse deslocamento quatro vezes ao dia.
Em busca de uma solução, hoje (9/4) pela manhã houve nova paralisação, desta vez em frente à Prefeitura. O Sinsej comunicou todas as secretarias envolvidas, mas ao chegar à sede do Executivo os trabalhadores foram informados que não havia resposta alguma.
Com isso, nova reunião foi marcada para a próxima segunda (13/4), às 19 horas, no sindicato. O diretor do Sinsej Tarcísio Tomazoni Junior disse que a presença de todos os servidores é importante e esclareceu: “Não somos contra o ponto biométrico, só queremos que Udo Döhler use a competência que possui para resolver os problemas dos trabalhadores municipais e não somente dos grandes empresários”.