Todos contra o PL 4330
Estiveram reunidos hoje (15/4) pela manhã, na Praça da Bandeira, integrantes de diversos movimentos para protestar contra o PL 4330. Se aprovado pelo Congresso, o projeto irá liberar a terceirização de todos os serviços, prejudicando assim toda a classe trabalhadora.
As palavras de ordem do ato, que teve início às 9 horas, foram unidade, organização e luta. Estudantes, representantes de movimentos sociais e sindicais falaram em favor dos direitos da classe trabalhadora e de como é indispensável que todos se unam contra o retrocesso nos direitos já conquistados.
A União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas (Ujes) esteve presente e declarou total apoio aos professores estaduais que estão em greve. Eles denunciaram práticas de diretores que impedem a Ujes e os grêmios estudantis de conversarem e organizarem os alunos. Prática esta ilegal.
Também marcaram presença os ACSs e Recepcionistas dos Postos de Saúde, que lutam pelo pagamento da insalubridade, prometido no acordo de greve de 2014. Os ACSs buscam ainda a negociação do uso do ponto biométrico, pois este novo método representa perda de tempo e desgaste físico desnecessário, além de diminuir o número de famílias atendidas.
Para o presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, o PL 4330 representa o maior ataque aos trabalhadores desde o fim da Ditadura Militar. “Nossa geração não tem o direito de, com seu comodismo, permitir que sejam destruídos os direitos de toda a classe trabalhadora. Direitos esses conquistados com luta, prisão e até morte de companheiros que nos antecederam”, falou Ulrich.
Todos os presentes no ato assumiram o compromisso de discutir o assunto em seus locais de trabalho, com suas famílias e vizinhos. “É urgente e necessário uma greve geral em todo o país contra a retirada de direitos, contra o PL 4330 e contra as MPs 664 e 665”, concluiu Ulrich.