Problematizando a sala de aula
Trabalho na Rede Municipal de Ensino de Joinville e a escola onde trabalho tem passado por alguns problemas, um deles, a superlotação nas salas de aula, algumas ultrapassando o número de 35 alunos.
Há alunos necessitando receber as atividades em casa devido a problemas de saúde e, outros, necessitam de segundo-professor, pois atualmente a Rede Municipal possui apenas o Auxiliar de Inclusão, o qual tem a função somente de cuidador, não contando com a ajuda pedagógica que é função de um professor.
Em salas superlotadas até se locomover entre as carteiras é difícil, devido à proximidade delas, o que dizer então das dificuldades específicas de cada aluno, será que o professor consegue identificar e atender a todos com a qualidade necessária à educação? É fácil manter a atenção e o interesse de tantos alunos respeitando e considerando suas diferenças?
Fala-se muito em “educação de qualidade”. Porém, mais perguntas surgem quando nos deparamos com esses problemas:
- Esses alunos estão tendo de fato uma educação de qualidade?
- O professor possui apoio e capacidade humana para superar esses problemas?
- O professor se sente motivado para superar esses problemas?
- Quais seriam as soluções?
Observo e ouço que esse é um cenário muito comum e generalizado aos professores da Rede Municipal de Ensino de Joinville, e necessitamos urgentemente de providências, de imediato. Os maiores prejudicados são os envolvidos diretamente, os alunos e os professores.