Servidores vão paralisar contra a Reforma da Previdência e em defesa do serviço público
Na noite de hoje (15/2) o Conselho de Representantes por Local de Trabalho de Joinville se reuniu no Sinsej para deliberar sobre paralisação na próxima segunda-feira (19/2). Toda a categoria é chamada a cruzar os braços por meio período, com concentração às 14 horas, na Câmara de Vereadores. O protesto é contra a aprovação da Reforma da Previdência e em defesa do serviço público. Neste dia, passará pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação da Câmara o PLC 122/2017, que coloca fim em 36 cargos da Prefeitura. Somente no Hospital São José, serão extintas 26 funções.
Fim da Previdência
Tramita no Congresso Federal a Proposta de Emenda à Constituição 287/2016, que coloca um fim ao sistema previdenciário brasileiro. No dia 19, a Câmara dos Deputados vai votar a questão. Diante disso, a CUT chamou um dia de greve geral no país.
O Sinsej tem dialogado com os servidores, explicando o perigo que essa reforma representa para os trabalhadores e jovens. A diretoria do sindicato também denuncia a falta de mobilização da Central, que deveria estar organizando grandes movimentos com muito mais trabalho de base e antecedência.
Se aprovada, a PEC vai afetar diretamente os servidores públicos. Toda a categoria deve se mobilizar, convidar os vizinhos e a família, para defender o direito à aposentadoria.
Extinção de cargos na Prefeitura
Além do brutal ataque ao sistema previdenciário, acelera-se a terceirização e a privatização de todo o serviço público. Em Joinville, o PLC 122/2017 é mais um reflexo disso. Se aprovado, somente no Hospital São José, mais de 200 postos de trabalho serão substituídos por terceirizados.
Terceirizar e privatizar significa entregar o dinheiro público a empresas privadas, que lucrarão com as necessidades da população e baixarão a qualidade do serviço ofertado. Além disso, ao privatizar, a Prefeitura está condenando o Ipreville, que deixa de receber a contribuição dos cargos extintos.
À luta!
O Sinsej chama toda a categoria e também a comunidade a participar da paralisação. A organização é a principal arma dos trabalhadores. Não à Reforma da Previdência! Não à destruição do serviço público! Dia 19 de fevereiro, às 14 horas, na Câmara de Vereadores.