Servidores de Joinville paralisaram nesta quarta

Aline Seitenfus (12)
Servidores voltam a paralisar na próxima quinta | Foto: Aline Seitenfus

Cerca de 3 mil servidores participaram hoje (30/5) de uma paralisação em frente à Prefeitura. O sindicato estima que um número ainda maior de trabalhadores aderiu ao movimento, mas teve dificuldades de locomoção devido à greve dos caminhoneiros. Com a mobilização, o governo reabriu a mesa de negociação, que havia sido encerrada por Udo Döhler em 28 de maio, e agendou nova reunião para terça-feira. Na quinta, os servidores voltam a paralisar, com assembleia às 9 horas, no mesmo local.

A categoria está em estado de greve e já rejeitou a proposta do governo – de reajuste de 1,69% em agosto e aumento de R$ 13,25 no vale-alimentação. O restante da Pauta de Reivindicações foi completamente ignorado. Ao todo, o documento contém sete itens econômicos, 17 relacionados a condições de trabalho e a cobrança de três acordos de greve não cumpridos. Muitos destes pedidos não têm impacto financeiro. É o caso da revisão do calendário 2018, regulamentação da lotação e transferência e eleição direta para diretores de escolas. No dia 28, Udo Döhler havia encerrado as negociações.

Para o Sinsej, este é o momento de construir nos locais de trabalho uma greve geral da categoria, por tempo indeterminado. “Está na hora de transformar essa indignação em organização, mobilização e luta, como essa categoria já fez tantas vezes”, disse o presidente do sindicato, Ulrich Beathalter.

Após a assembleia, os servidores fizeram uma passeata pelas ruas do Centro até o Ipreville. Um dos itens da Pauta é o pagamento imediato da dívida da prefeitura com o instituto e o fim dos parcelamentos.

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