Prefeitura apresentou nova proposta nesta quarta
Todos à assembleia amanhã (21/6), 9 horas, em frente a Prefeitura!
Na manhã de hoje, terceiro dia de greve, os servidores de Joinville fizeram mais uma manifestação em frente à Prefeitura. Pela primeira vez desde que o movimento foi deflagrado, o governo recebeu os diretores do sindicato e apresentou alguns avanços.
No entanto, o documento oficializando essa proposta só será entregue à tarde. Diante disso, os trabalhadores decidiram que só haverá votação amanhã (21/6), em uma nova assembleia, às 9 horas, na Prefeitura. Antes, às 8 horas, o Conselho de Representantes e os comandos de greve farão uma reunião no sindicato.
Nova proposta da Prefeitura
Na mesa de negociação de hoje, Udo Döhler propôs respeitar a data-base, retroagindo o reajuste de 1,69% a maio. Também prometeu voltar a pagar o abono natalino, direito estatutário que ele havia suspendido há três anos, e flexibilizar o ponto em cinco minutos.
Em relação aos dias parados, o prefeito propôs o abono da paralisação de 30 de maio e da assembleia agendada para amanhã. Todos os outros dias parados poderão ser repostos em até 90 dias. Além disso, as horas pendentes da greve do ano passado poderão ser repostas no mesmo prazo. Dessa forma, afasta-se o risco de descontos e faltas injustificadas.
Os demais pontos oferecidos antes do início da greve permanecem válidos. São eles: reajuste de R$ 13,25 no vale-alimentação, pagamento de uma gratificação de interiorização aos agentes comunitários de saúde (que varia entre R$ 83 a R$ 147) e alteração na tabela salarial do magistério para contemplar a possibilidade de doutorado e ampliar um quinquênio.
Equipes devem conversar
O presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, ressaltou a importância de todas as equipes conversarem sobre a proposta e manifestarem sua opinião amanhã. Unidades que não têm representante eleito devem enviar ao menos um colega em nome do local à reunião que acontece às 8 horas.
O principal elemento a ser avaliado é a disposição da categoria de manter e ampliar o movimento. “Precisamos saber o quanto cada companheiro está disposto a se doar, não apenas por um dia de paralisação, mas entrando em greve”, alertou Ulrich. “Saber se desejamos resgatar de fato os direitos que nos foram surrupiados, se queremos de fato melhorar nossas condições de vida e de trabalho”.